sexta-feira, 10 de junho de 2022

indicadores de desempenho financeiro

Exemplos de indicadores de desempenho financeiro que vão ajudar a tocar sua empresa indicadores de desempenho financeiro são usados para medir a eficiência de processos. São números que ajudam os gestores de um negócio a verificar se as atividades da empresa estão indo conforme o planejado. Caso não estejam, esses indicadores ajudam a definir o que deve ser mudado, auxiliando nas decisões estratégicas, táticas e operacionais do negócio. Indicadores de desempenho financeiro têm a mesma função, só que estão relacionados, evidentemente, com a gestão dos recurso da empresa e a melhor maneira de aplicá-los. Neste post, você vai conhecer estes exemplos de indicadores de desempenho financeiro e como eles podem te ajudar a definir os melhores rumos para o seu negócio: 1. Participação de Capitais de Terceiros sobre Recursos Totais 2. Quociente de Garantia do Capital Próprio ao Capital de Terceiros 3. Composição do Endividamento 4. Índice de Liquidez Corrente 5. Prazo Médio de Recebimento de Vendas (PMRV) 6. Prazo Médio de Pagamento de Compras (PMPC) 7. Fluxo de Caixa Operacional (FCO) 8. Margem Bruta 9. Margem Líquida 10. Taxa de Retorno sobre o Investimento (TRI) 11. Retorno sobre o Investimento (ROI) 12. Índice de Lucratividade 13. Índice de Rentabilidade 14. Valor Presente Líquido (VPL) 15. Índice Benefício/Custo (IBC) 16. Capital de Giro Líquido (CGL) indicadores de desempenho financeiro Selecionamos exemplo de indicadores financeiros abrangendo três das mais importantes áreas que você deve ficar atento ao gerenciar as finanças de seu negócio: Índices de Endividamento, Índices de Atividade e Índices de Rentabilidade e Lucratividade. Antes de conferir em detalhes cada um dos indicadores, dê uma olhada neste resumo com as fórmulas:’ Índices de Endividamento Através desses índices verificamos a quantidade e a qualidade das dívidas da empresa. Por quantidade entende-se o quanto do capital da empresa é financiado por terceiros. Por qualidade, nos referimos ao tempo que a empresa dispõem para quitar esse recursos. Normalmente as dívidas a longo prazo são melhores, porque diante de eventualidades a empresa tem mais tempo para saldar esses compromissos. Alguns dos principais exemplos de indicadores de desempenho financeiro para mensurar o endividamento do seu negócio são: 1- Participação de Capitais de Terceiros sobre Recursos Totais Índice quantitativo, que pode ser calculado através da seguinte fórmula: Capital de Terceiros / Capital de Terceiros + Capital Próprio Com ele, você saberá o quanto sua empresa está usando de empréstimos e outras formas de financiamentos para tocar o negócio. O valor ideal depende muito de um ramo para outro. 2- Quociente de Garantia do Capital Próprio ao Capital de Terceiros Este é mais um dos exemplos de indicadores de desempenho financeiro que é utilizado para se aferir o quanto existe de capital próprio para garantir o capital de terceiros existentes no seu empreendimento. É fórmula é uma divisão simples: Capital Próprio / Capital de Terceiros 3- Composição do Endividamento Mede a qualidade do endividamento, ou seja, qual o percentual das dívidas vencerá à curto prazo: Passivo Circulante / Capital de Terceiros Quanto mais dívidas vencerem rapidamente, menor a qualidade do seu endividamento. 4- Índice de liquidez corrente Um dos maiores problemas que uma empresa pode enfrentar é não conseguir pagar suas contas no curto prazo. Para não ser surpreendido com essa notícia, você deve usar o índice de liquidez corrente. O cálculo desse índice exige que você conheça 2 importantes elementos de seu balanço patrimonial: • Ativo circulante: bens e direitos da empresa em dinheiro, depósitos à vista ou que você pode transformar em dinheiro rapidamente. • Passivo circulante: as dívidas e obrigações da empresa que vão vencer em até um ano. Com essas informações, a fórmula a ser usada é a seguinte: Ativo circulante / Passivo circulante = Liquidez Corrente • Como interpretar o resultado: Se o resultado do índice de liquidez corrente for maior ou igual a 1, significa que a empresa conseguirá pagar suas obrigações. Por outro lado, se o índice for menor que 1, significa que a empresa precisa de mais capital para pagar suas contas. Índices de Atividade Alguns dos exemplos de indicadores de desempenho financeiro que ajudam muito nas rotinas da sua empresa são os índices de atividade. Eles ajudam a entender melhor sua situação financeira em relação ao recebimento de valores e saídas de caixa. Assim, eles podem indicar a situação de seus valores disponíveis no futuro, permitindo fazer previsões de caixa. 5- Prazo Médio de Recebimento de Vendas (PMRV): Calculado pela fórmula: (360 dias x Valor Médio das Duplicatas a Receber) / Vendas Brutas Anuais Mostra em quanto tempo, em média, a empresa recebe de seus cliente os valores referentes às suas vendas. 6- Prazo Médio de Pagamento de Compras (PMPC) (360 dias x Valor Médio a Pagar a Fornecedores) / Compras Anuais a Prazo Esses dois índices combinados auxiliam a verificar qual o tempo médio em que a empresa costuma receber suas vendas e qual o prazo médio para pagamento de suas compras. Essa informação é importante para entender a política de crédito usada pela empresa e como ela está afetando seu caixa. Caso o prazo médio de recebimento seja maior que o de pagamento, essa situação vais deixar a empresa sem fôlego, principalmente em cenários de inadimplência. Isso vai obrigá-la a recorrer à captação de capital de giro, o que pode encarecer tornar sua situação financeira ainda mais complicada. 7- Fluxo de caixa operacional (FCO) Toda empresa faz vendas de produtos ou serviços para gerar valores que entram em seu caixa. E o indicador financeiro que mostra qual é o montante dessas entras chama-se fluxo de caixa operacional (FCO). É importante notar que não entram nessa cálculo receitas não operacionais, como receitas de aplicações financeiras ou de aluguel de ativos, por exemplo (caso não seja uma empresa de locação, é claro). Como calcular o fluxo de caixa operacional (FCO): é preciso somar as receitas referentes às operações da empresa e retirar desse valor as despesas. Existe uma fórmula simplificada: Receita Operacional – Despesas – Impostos 8- Margem bruta Será que os produtos e serviços de sua empresa estão gerando caixa suficiente para seu negócio se manter? A margem bruta é um indicador criado para analisar se os preços cobrados são adequados para gerar lucro. Isto é: eles precisam cobrir as despesas e custos e ainda deixar sobrar uma parcela para remunerar o negócio. Ao descobrir qual a porcentagem de seus preços de venda que revertem para o lucro do negócio, você terá uma ferramenta para ajustar seus preços finais. Confira a fórmula para calcular a margem bruta de um produto ou serviço: Lucro bruto / Receita total x 100 = Margem Bruta (%) 9. Margem líquida A margem líquida se diferencia da margem bruta porque é calculada em função do lucro líquido da empresa, isto é, também se levam em conta despesas indiretas e impostos. Assim, a margem líquida mostra quanto efetivamente cada produto contribui para o lucro final do negócio. A fórmula da margem líquida é semelhante a usada para calcular a margem bruta: Lucro líquido após os impostos / Receita Total x 100 = Margem líquida (%) Índices de Rentabilidade e Lucratividade Os índices de rentabilidade são um exemplo de indicadores financeiros próprios para se compreender o quanto um investimento está trazendo de retorno para a empresa. Um dos índices mais comuns é a Taxa de Retorno sobre o Investimento (TRI). 10- Taxa de Retorno sobre o Investimento (TRI) Ela é calculada através da fórmula abaixo: Lucro líquido / Ativo Total Esse índice mostra a relação entre o quanto sua empresa está conseguindo fazer de lucro e os ativos totais de seu negócio, tudo o que ele vale. 11- Retorno sobre o Investimento (ROI) O ROI é um exemplo de indicadores financeiros muito usado também para medir o retorno de projetos ou de ações de marketing da empresa. Ele é obtido com a seguinte fórmula: (Ganho Obtido – Valor do Investimento) / Valor do Investimento Ele demonstra quanto cada real usado nesse projeto ou ação de marketing trouxe de lucro efetivo. 12- Índice de lucratividade Para achar o índice de lucratividade você deve dividir o lucro líquido pelo montante relativo às vendas e multiplicar por 100, para achar o valor em percentagem. Conhecer a lucratividade do negócio é fundamental para se saber se a empresa está atingindo os resultados desejados e, se necessário, tomar as medidas corretivas adequadas. Além disso, você pode comparar seu índice de lucratividade com outras empreses de seu segmento para saber se realmente está sendo tão (ou mais) eficiente que elas. Veja qual é a fórmula do índice de lucratividade: Lucro líquido / Receita bruta x 100 = Lucratividade (%) 13- Índice de rentabilidade Ao contrário do que muitos pensam, o índice de rentabilidade não é um sinônimo do índice de lucratividade. Na verdade, os conceitos de lucratividade e rentabilidade são diferentes entre si. Entenda: • Lucratividade: o que a empresa aferiu como lucro em relação aos seus ganhos totais. • Rentabilidade: valores que a empresa reteve como lucro em relação aos investimentos realizados. Confira qual é a fórmula para calcular o índice de rentabilidade: Lucro Líquido / Investimentos x 100 = Rentabilidade (%) Índices de Risco Financeiro e Viabilidade de Projetos Outros dos exemplos de indicadores de desempenho financeiro são aqueles quem medem o risco da empresa ter dificuldades de honrar suas obrigações. Além disso, também são usados para verificar se um determinado projeto ou negócio tem capacidade de gear lucro. Confira mais alguns exemplos de indicadores financeiros referentes ao risco e à viabilidade de negócio e projetos.. 14- Valor Presente Líquido (VPL) O VPL é um índice que ajuda administradores e investidores a verificarem se suas iniciativas de investimento em negócios ou projetos de uma empresa tem probabilidade de gerar lucro ou se há grande risco de trazer prejuízo. O valor presente líquido deve ser maior que zero. Ele representa o valor de todas as entradas de valores no projeto, ao longo do tempo, subtraídas as saídas. Tudo isso trazido para o presente, descontada a taxa de juros. Não existe uma fórmula específica para se calcular o valor presente líquido. 15- Índice Benefício/Custo (IBC) Neste caso, divide-se o valor total que se acredita será possível ganhar com o projeto pelo valor total que será investido nele ao longo do tempo. Assim, o IBC deve ser maior que 1 para valer a pena o investimento. Esta é a fórmula do IBC: Valor presente do fluxo de benefícios / Valor presente do fluxo de investimentos 16- Capital de Giro Líquido (CGL) Por fim, chegamos ao último exemplo de indicadores financeiros de nossa lista. O Capital de Giro Líquido representa o valor que a empresa conta para fazer face às despesas recorrentes mensais, assim como custos. Quando o capital de giro se torna muito baixo, a empresa corre riscos de ficar inadimplente. Por isso é tão importante acompanhar de perto o CGL. Veja qual é a fórmula para calcular o CGL: Ativo Circulante – Passivo Circulante Você viu uma série de modelos de indicadores financeiros que você pode usar para a gestão de seu negócio. Mas como fazer a gestão desses indicadores? Afinal, não basta conhecê-los, é preciso usá-los adequadamente. O que é capital de giro Antes de saber mais sobre os indicadores de capital de giro, e como eles podem te auxiliar no planejamento e na administração do seu negócio, é importante saber o que é capital de giro e como calculá-lo. O capital de giro é o ativo circulante de uma empresa, necessário para sustentá-la de modo que os custos fixos e variáveis estejam cobertos. Ou seja, é a diferença entre os recursos disponíveis em caixa, e a soma das despesas e contas a pagar. O capital de giro é o dinheiro que mantém uma empresa, enquanto os valores recebíveis de vendas a prazo ainda não entraram em caixa. Portanto, é de extrema importância manter uma quantia certa já que sem esse valor não seria possível financiar as operações e dar continuidade nos negócios. Assista o vídeo abaixo do canal Instituto Montanari no YouTube sobre o que é capital de giro, e como calcular o capital de giro líquido. Mas, afinal, o que são os indicadores de capital de giro, e para que servem? Indicadores de capital de giro: o que são Depois de aprender sobre a necessidade de ter um capital de giro considerável que supra as necessidades do seu negócio, vamos descobrir quais e o que são os indicadores de capital de giro. Saiba mais sobre a administração do capital de giro. Os indicadores de capital de giro são portanto, responsáveis por apontar a saúde financeira de uma empresa, e claro, do capital de giro. Por isso, uma análise dos indicadores de capital de giro possibilita um conhecimento mais aprofundado da situação econômica e financeira de uma empresa. Os 4 principais indicadores de capital de giro e o que eles apontam Abaixo listamos os 4 principais indicadores de capital de giro: 1. Capital Circulante Líquido (CCL) O capital circulante líquido é a diferença entre o ativo e o passivo circulante de uma empresa. É usado para medir a liquidez, e para determinar a capacidade de um possível pagamento de dívidas de curto prazo, ou de um gerenciamento de estoque independente de empréstimos. Para calcular o capital circulante líquido de uma empresa, você pode utilizar a fórmula simples que é simplesmente Ativo Circulante – Passivo Circulante = Capital circulante líquido, ou a detalhada que está abaixo: + Caixa e equivalentes de caixa + Investimentos negociáveis + Contas a receber de clientes + Inventário – Contas a pagar = Capital circulante líquido Quando os valores estiverem calculados, devem ser analisados de forma que sejam identificados como substancialmente positivos ou negativos. Portanto, quando positivo indica que são suficientes para pagar os passivos atuais, à medida que as parcelas vão vencendo. Já se o valor for negativo, a empresa pode não ter fundos suficientes disponíveis para pagar suas obrigações correntes e pode estar em risco de falência. 2. Necessidade de Capital de Giro (NCG) Quanto tempo a sua empresa precisa para fechar um ciclo, como comprar do fornecedor, manter o estoque e vender para o cliente? A necessidade de capital de giro é a função do ciclo de caixa da empresa, ou seja, serve para determinar por quanto tempo o seu ciclo de caixa está coberto com o capital de giro que você possui. Por exemplo, quando o ciclo de caixa é longo, a necessidade de capital de giro é maior, portanto, um ciclo de caixa reduzido significa receber mais cedo e pagar mais tarde, logo, deve ser uma meta da administração financeira. A fórmula para o cálculo da necessidade de capital de giro é muito simples: NCG = Ativo Circulante Operacional – Passivo Circulante Operacional 3. Saldo de Tesouraria (ST) O saldo de tesouraria representa a diferença entre o Ativo Circulante Financeiro (ou Ativo Errático) e o Passivo Circulante Financeiro (ou Passivo Errático). E, portanto, o termômetro dos riscos que resultam do descompasso entre esses ativos e passivos. Um saldo de tesouraria positivo significa que a empresa possui dinheiro suficiente para cobrir suas obrigações financeiras de curto prazo sem precisar reduzir os recursos alocados no ciclo operacional. Para calcular este indicador de capital de giro é simples: ST = Ativo Circulante Financeiro – Passivo Circulante Financeiro 4. Indicador de Liquidez (ILNCG) O indicador de liquidez é um índice financeiro sobre como todos os seus ativos e passivos atuais se relacionam uns com os outro, ou seja, serve para averiguar o crédito de sua empresa, ou sua capacidade monetária para cumprir com suas obrigações do passivo. Para calcular o indicador de liquidez da sua empresa, e preciso usar dois dos indicadores de capital de giro já apresentados acima: salda em tesouraria e necessidade de capital de giro. ILNCG = Saldo em Tesouraria / I NCG I Saiba qual o capital de giro ideal para manter suas operações. Vantagens de praticar uma análise dos indicadores de capital de giro Através da prática regular da análise dos indicadores de capital de giro, uma empresa tem algumas vantagens, como: Oferecer as melhores condições de vendas a prazo para os clientes Aumentar a competitividade Saber quando investir em novas mercadorias (ou até em uma expansão) Gerenciar os recebíveis evitando que isso prejudique o negócio Manter o pagamento das contas de curto prazo em dia mantendo o caixa positivo Gerenciar melhor o lucro facilitando os investimentos e melhorias da empresa Como calcular viabilidade de um negócio? Calcular viabilidade de uma empresa é uma prática indispensável para que se possa compreender se o modelo de negócio em questão tem potencial para gerar lucros e, portanto, deve ser levado adiante. Para isso, existem 4 indicadores que precisam ser mensurados e acompanhados. Confira a seguir como calcular viabilidade de um negócio por meio desses indicadores. 1 – Taxa Mínima de Atratividade – TMA A Taxa Mínima de Atratividade (TMA) é fundamental para se calcular viabilidade de uma empresa. Ela se refere se refere ao percentual mínimo de retorno que se espera dos investimentos feitos para conceber o modelo de negócio. Não existe uma fórmula específica para calcular a TMA e sua definição da TMA pode ser feita com base em diferentes parâmetros. Na maioria das vezes, utiliza-se a taxa básica de juros da nossa economia, que é a Selic. Portanto, se a empresa não for capaz de gerar um retorno superior à taxa Selic, então não vale a pena investir nessa ideia do ponto de vista financeiro. 2 – Valor Presente Líquido – VPL Outro indicador importante para quem quer saber como calcular viabilidade de um negócio é o Valor Presente Líquido (VPL). Partindo do princípio de que o dinheiro de amanhã vale menos do que o dinheiro de hoje, o VPL busca “trazer” a expectativa de lucro com o modelo de negócio para os valores de hoje. Ao calcular o VPL, é possível saber quanto que o lucro que espera receber valeria hoje; ou seja, qual seria o valor atual dos recebimentos que ainda estão por vir. Para isso, você deverá aplicar a seguinte fórmula: Como calcular viabilidade de um negócio Sendo que: FC0: Fluxo de Caixa no período zero, ou seja, o investimento (deve ser colocado como negativo na fórmula); FCn: Fluxo de Caixa em determinado momento (mês, ano etc); TMA: Taxa Mínima de Atratividade. O resultado deve ser positivo para que a empresa seja economicamente viável. Veja mais neste vídeo do canal Aprendendo Gestão: 3 – Taxa Interna de Retorno – TIR A Taxa Interna de Retorno também é um importante indicador para averiguar a viabilidade econômica de uma empresa. A TIR se refere à porcentagem de retorno que se pretende obter sobre o valor investido no modelo de negócio. A fórmula é basicamente a mesma que citamos anteriormente. Porém, a TIR deve substituir o TMA e o resultado do VPL deve ser igual a zero. A empresa será economicamente viável se o valor da TMA for inferior à TIR. Separamos mais um vídeo para você, falando agora da TIR modificada, do canal Mundo Financeiro: 4 – Payback Por fim, temos o Payback. Esse indicador mostra em quanto tempo será possível recuperar o dinheiro que você investiu na sua empresa. O cálculo vai depender da projeção do seu fluxo de caixa mensal. Se o seu investimento inicial foi de R$ 100 mil e o seu fluxo de caixa é de R$ 10 mil por mês, em 10 meses você terá recuperado todo o valor investido. 5 dicas de como fazer gerenciamento de risco financeiro Ficar de olho nos indicadores financeiros de seu negócio é importante, por isso, trouxemos para você uma lista dos mais importantes: Mas conhecer e monitorar esses KPIs não basta! É preciso fazer a gestão de risco financeiro de sua empresa. Confira como fazer isso! Veja também: Faça o planejamento financeiro de uma empresa sem sofrimento 1 – Crie uma lista com os riscos que rondam as finanças do seu negócio Nesta primeira dica de gerenciamento de risco financeiro, você precisa colocar no papel os principais riscos que podem prejudicar as finanças da sua empresa. Essa prática é muito importante, pois acaba sendo uma forma de se antecipar às ameaças. No entanto, vale lembrar que o excesso de riscos listados pode não ser tão benéfico. Isso porque dificilmente você dará a atenção necessária a todos os riscos presentes nessa lista muito longa. Sendo assim, desconsidere da sua lista, por exemplo, aqueles riscos com baixa probabilidade de se concretizar. Mantenha o foco naqueles riscos mais cotidianos, que circulam o dia a dia da empresa. Leia mais: Entenda o risco de inadimplência e saiba quais as vantagens de manter as contas em dia 2 – Não desconsidere os riscos sem precedentes Um erro muito comum durante o gerenciamento de risco financeiro é desconsiderar os riscos tidos como sem precedentes na história da organização. Atentar-se apenas para o histórico de eventos da empresa a deixa menos preparada para enfrentar aquilo de que não se tem registro. Eventos que já aconteceram não necessariamente apresentam relação com o eventos futuros. 3 – Faça um diagnóstico dos riscos selecionados Depois que você selecionar os principais riscos que mais merecem a sua atenção, é hora de fazer um diagnóstico dos mesmos. Nesta dica, procure identificar qual o tipo do risco financeiro (de crédito, de liquidez, de mercado ou operacional). Tente relacioná-los também com o contexto em que a sua empresa está inserida e com as peculiaridades do negócio. Converse com os colaboradores e gestores de diferentes departamentos a fim de entender melhor como os processos são executados. Assim, fica mais fácil fazer uma análise dos níveis de probabilidade e de impacto dos riscos financeiros. 4 – Estabeleça um plano de ações Para evitar que os riscos se concretizem e tragam consequências negativas para o seu negócio, é fundamental que você um crie um plano de ações para reduzir ao máximo as chances de ocorrência. Suponhamos que um dos riscos financeiros identificados seja o de pagar multas por emitir notas fiscais incorretamente. Nesse caso, uma estratégia para evitar que isso aconteça talvez seja automatizar a emissão de NFs. Dê prioridade aos riscos com maior probabilidade de acontecer. Mas não deixe também de considerar o impacto de tais riscos. DICA: Crie um plano de ação para diminuir inadimplência 5 – Coloque o plano de ação em prática e monitore os riscos Nesta última dica de como fazer gerenciamento de risco financeiro, você deverá executar o plano de ações e monitorar os riscos constantemente. A intenção do monitoramento é garantir que o risco esteja sob controle, com chances mínimas de ocorrência. Indicadores de desempenho financeiro, como fluxo de caixa, faturamento e margem de lucro, são ótimas ferramentas para atender a essa finalidade. A Demonstração dos Resultados de Exercício é também uma ferramenta interessante. Isso porque os dados da DRE permitem identificar os lucros e prejuízos da empresa e tomar as atitudes corretivas. Este post também pode interessar a você: Análise das Demonstrações Contábeis: passo a passo para chegar a um diagnóstico completo Não deixe de revisar o seu plano de ações frequentemente. Assim, você poderá fazer os ajustes necessários para melhor gerenciar os riscos financeiros do seu negócio. O que achou das nossas dicas para gerenciamento de risco financeiro? Tenha sempre em mente que esse tipo de gestão deve ser encarada como um processo dinâmico e contínuo. Dessa forma, os esforços para evitar que os riscos se concretizem devem ser constantes e calcados no espírito de equipe. Leia também: Como ser diretor financeiro? Habilidades e dicas que vão lhe ajudar a conquistar a cadeira de CFO Um gerenciado de notas fiscais diminui o risco de erros Usar um software de gestão de notas fiscais diminuir erros de cálculo e de emissão, por que essas tarefas se tornam automatizadas. Além, um software de automação de notas fiscais como o NFE.io traz diversas outras vantagens, veja algumas delas: • menos tempo gasto com burocracias contábeis; • mais tempo para a equipe se dedicar a outras tarefas; • possibilidade de fazer consultas automatizadas a CPF e a CNPJ; • arquivamento das notas fiscais de forma segura na nuvem automaticamente; • desconto no momento de fazer a emissão do certificado digital; • reenvio automático de notas fiscais caso o site da prefeitura esteja fora do ar • permite emitir notas fiscais de vários CNPJs para diferentes municípios sem sair do sistema;

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