sexta-feira, 10 de junho de 2022

O que é o Raciocínio lógico:

Significado de Raciocínio lógico O que é o Raciocínio lógico: Raciocínio lógico é um processo de estruturação do pensamento de acordo com as normas da lógica que permite chegar a uma determinada conclusão ou resolver um problema. Um raciocínio lógico requer consciência e capacidade de organização do pensamento. Existem diferentes tipos de raciocínio lógico, como o dedutivo, indutivo e abdução. No entanto, também pode ser aplicado na área da dialética. Frequentemente, o raciocínio lógico é usado para fazer inferências, sendo que começa com uma afirmação ou proposição inicial, seguido de uma afirmação intermediária e uma conclusão. Assim, ele também é uma ferramenta analítica e sequencial para justificar, analisar, argumentar ou confirmar alguns raciocínios. É fundamentado em dados que podem ser comprovados, e por isso é preciso e exato. É possível resolver problemas usando o raciocínio lógico. No entanto, ele não pode ser ensinado diretamente, mas pode ser desenvolvido através da resolução de exercícios lógicos que contribuem para a evolução de algumas habilidades mentais. Muitas empresas utilizam exercícios de raciocínio lógico para testarem a capacidade dos candidatos. Este tipo de avaliação também é comum em concursos públicos. Ver também significado de Método dedutivo. Raciocínio lógico matemático ou quantitativo O raciocínio lógico matemático ou quantitativo é o raciocínio usado para a resolução de alguns problemas e exercícios matemáticos. Esses exercícios são frequentemente usados no âmbito escolar, através de problemas matriciais, geométricos e aritméticos, para que os alunos desenvolvam determinadas aptidões. Este tipo de raciocínio é bastante usado em áreas como a análise combinatória. Significado de Lógica O que é Lógica: Lógica é um substantivo feminino com origem no termo grego logiké, relacionado com o logos, razão, palavra ou discurso, que significa a ciência do raciocínio. Em sentido figurado, a palavra lógica está relacionada com um maneira específica de raciocinar, de forma acertada. Por exemplo: Isso nunca vai funcionar! O teu plano não tem lógica nenhuma! Os problemas ou jogos de lógica são atividades onde um indivíduo tem que usar um raciocínio lógico para resolver o problema. Lógica aristotélica De acordo com Aristóteles, a lógica tem como objeto de estudo o pensamento, assim como as leis e regras que o controlam, para que esse pensamento seja correto. Para o filósofo grego, os elementos constituintes da lógica são o conceito, juízo e raciocínio. As leis da lógica correspondem às ligações e relações que existem entre esses elementos. Alguns sucessores de Aristóteles foram responsáveis pelos fundamentos da lógica medieval, que perdurou até o século XIII. Pensadores medievais como Galeno, Porfírio e Alexandre de Afrodísia classificavam a lógica como a ciência de julgar corretamente, que possibilita alcançar raciocínios corretos e formalmente válidos. Lógica de programação A lógica de programação é a linguagem usada para criar um programa de computador. A lógica de programação é essencial para desenvolver programas e sistemas informáticos, pois ela defina o encadeamento lógico para esse desenvolvimento. Os passos para esse desenvolvimento são conhecidos como algoritmo, que consiste em uma sequência lógica de instruções para que a função seja executada. Lógica de argumentação A lógica de argumentação permite verificar a validade ou se um enunciado é verdadeiro ou não. Não é feito com conceitos relativos nem subjetivos.São proposições tangíveis cuja validade podem ser verficada. Neste caso, a lógica tem como objetivo avaliar a forma das proposições e não o conteúdo. Os silogismos (compostos por duas premissas e uma conclusão), são um exemplo de lógica de argumentação. Por exemplo: O Fubá é um cachorro. Todos os cachorros são mamíferos. Logo, o Fubá é um mamífero. Lógica matemática A lógica matemática (ou lógica formal) estuda a lógica segundo a sua estrutura ou forma. A lógica matemática consiste em um sistema dedutivo de enunciados que tem como objetivo criar um grupo de leis e regras para determinar a validade dos raciocínios. Assim, um raciocínio é considerado válido se é possível alcançar uma conclusão verdadeira a partir de premissas verdadeiras. A lógica matemática também é usada para edificar raciocínios válidos mediante outros raciocínios. Os raciocínios podem ser dedutivos (a conclusão é obtida obrigatoriamente a partir da verdade das premissas) e indutivos (probabilísticos). A lógica formal pode ser dividida em dois grupos: lógica proposicional e lógica de predicados. Leibniz é visto por muitos como a mente que iniciou o conceito de lógica formal ou matemática, que aborda as questões centrais da matemática. No entanto, só depois de 1890, com Peano, começou a interrogação a respeito da consistência de axiomas. Alguns importantes princípios da lógica formal se encontram na obra The Mathematical Analysis of Logic (Análise Matemática da Lógica), da autoria de George Boole (autor da lógica ou álgebra de Boole). Lógica proposicional A lógica proposicional é uma área da lógica que examina os raciocínios de acordo com as relações entre orações (proposições), as unidades mínimas do discurso, que podem ser verdadeiras ou falsas. Método Dedutivo O que é o método dedutivo: Método dedutivo é um processo de análise da informação que utiliza o raciocínio lógico e a dedução para obter uma conclusão a respeito de um determinado assunto. Neste processo, os raciocínios dedutivos apresentam conclusões que devem, necessariamente ser verdadeiras, se todas as premissas sejam também verdadeiras e ele respeitar uma estrutura lógica de pensamento. Este método é normalmente usado para testar as hipóteses já existentes, chamadas de axiomas, para assim, provar teorias, denominadas de teoremas. Por isso, ele é também denominado de método hipotético-dedutivo. Ele então está diretamente relacionado com o princípio da dedução, que significa o ato de concluir ou enumerar minuciosamente fatos e argumentos para chegar a uma conclusão. No método dedutivo, o pesquisador parte de princípios reconhecidos como verdadeiros, chamados de premissa maior, e estabelece relações com uma segunda proposição, chamada de premissa menor. Desta forma, a partir do raciocínio lógico, chega-se à verdade daquilo que se é proposto, a conclusão. Exemplo do método dedutivo: Todo mamífero tem um coração. (Premissa maior - axioma) Ora, todos os cães são mamíferos. (Premissa menor) Logo, todos os cães têm um coração. (Conclusão - teorema) O método dedutivo tem origem atribuída aos antigos gregos, como Aristóteles, que contribuiu para a definição do método por meio do que ficou conhecido como lógica aristotélica, pautada na doutrina do silogismo. Depois, o método dedutivo foi sendo desenvolvido por Descartes, Spinoza e Leibniz. Ele é um método de raciocínio muito utilizado nas pesquisas científicas e em diversas áreas, como Filosofia, Educação e Direito, por estar relacionado com as distintas formas de raciocinar. Veja também: raciocínio lógico, premissa e silogismo. Diferença entre Método Dedutivo e Método Indutivo O método dedutivo normalmente se contrasta com o método que utiliza a indução como ferramente principal de análise. Enquanto o método indutivo parte de casos específicos para tentar chegar a uma regra geral, o método dedutivo parte da compreensão da regra geral para chegar a conclusão dos casos específicos. Outro aspecto importante é que, em muitas vezes, o método indutivo leva a uma generalização indevida dos casos específicos, que nem sempre podem ser consideradas verdades. Isto não ocorre no método dedutivo, pois ele utiliza o processo das premissas para chegar a conclusão. Significado de Método Indutivo O que é Método Indutivo: Método indutivoé um processo mental que, para chegar ao conhecimento ou demonstração da verdade, parte de fatos particulares, comprovados, e tira uma conclusão genérica. É um método baseado na indução, ou seja, numa operação mental que consiste em se estabelecer uma verdade universal ou uma referência geral com base no conhecimento de certo número de dados singulares. Exemplo: Todos os cães que foram observados tinham coração. Logo, todos os cães têm um coração. Em contraposição ao método indutivo, o método dedutivo não produz conhecimentos novos, suas conclusões são tiradas com base nos conhecimentos já existentes e que estavam implícitos. Exemplo: Todo mamífero tem um coração. Ora, todo cão é um mamífero. Logo, todos os cães têm um coração. Outros métodos procuram chegar ao conhecimento, buscando a demonstração da verdade através de diversas formas. O método empírico é baseado unicamente na experiência, é caracterizado pelo senso comum, sem nenhuma comprovação. O método científico, parte da observação sistemática dos fatos, da experiência, das deduções lógicas e da comprovação. Há também os céticos, que baseados no ceticismo, duvidam de tudo e reconhecem na dúvida a única atitude do sábio. Saiba mais sobre o Ceticismo. Francis Bacon e o Método Indutivo Francis Bacon, foi um filósofo e ensaísta inglês que dedicou-se à filosofia científica. É considerado o pai do método experimental. Em suas obras, destaca a primazia dos fatos em relação à teorização e rejeita a especulação filosófica como cientificamente válida. Discute a origem das coisas e a natureza da matéria. Bacon afirma que sem conhecimento não existe poder. Seu método indutivo partia da observação dos fatos, através do raciocínio indutivo, ou seja, pela experimentação daquilo que podia ser passível de observação. O empirismo científico de Bacon despertou no homem o gosto pelo concreto e pela experiência. Método indutivo e Método dedutivo O método indutivo é o que contrasta com o método que utiliza a dedução como ferramente principal de análise. Enquanto o método indutivo parte de casos específicos para tentar chegar a uma regra geral, o método dedutivo parte da compreensão da regra geral para chegar a conclusão dos casos específicos. Outro aspecto importante é que, em muitas vezes, o método indutivo leva a uma generalização indevida dos casos específicos, que nem sempre podem ser consideradas verdades. Isto não ocorre no método dedutivo, pois ele utiliza o processo das premissas para chegar a conclusão. Método Dedutivo O que é o método dedutivo: Método dedutivo é um processo de análise da informação que utiliza o raciocínio lógico e a dedução para obter uma conclusão a respeito de um determinado assunto. Neste processo, os raciocínios dedutivos apresentam conclusões que devem, necessariamente ser verdadeiras, se todas as premissas sejam também verdadeiras e ele respeitar uma estrutura lógica de pensamento. Este método é normalmente usado para testar as hipóteses já existentes, chamadas de axiomas, para assim, provar teorias, denominadas de teoremas. Por isso, ele é também denominado de método hipotético-dedutivo. Ele então está diretamente relacionado com o princípio da dedução, que significa o ato de concluir ou enumerar minuciosamente fatos e argumentos para chegar a uma conclusão. No método dedutivo, o pesquisador parte de princípios reconhecidos como verdadeiros, chamados de premissa maior, e estabelece relações com uma segunda proposição, chamada de premissa menor. Desta forma, a partir do raciocínio lógico, chega-se à verdade daquilo que se é proposto, a conclusão. Exemplo do método dedutivo: Todo mamífero tem um coração. (Premissa maior - axioma) Ora, todos os cães são mamíferos. (Premissa menor) Logo, todos os cães têm um coração. (Conclusão - teorema) O método dedutivo tem origem atribuída aos antigos gregos, como Aristóteles, que contribuiu para a definição do método por meio do que ficou conhecido como lógica aristotélica, pautada na doutrina do silogismo. Depois, o método dedutivo foi sendo desenvolvido por Descartes, Spinoza e Leibniz. Ele é um método de raciocínio muito utilizado nas pesquisas científicas e em diversas áreas, como Filosofia, Educação e Direito, por estar relacionado com as distintas formas de raciocinar. Veja também: raciocínio lógico, premissa e silogismo. Diferença entre Método Dedutivo e Método Indutivo O método dedutivo normalmente se contrasta com o método que utiliza a indução como ferramente principal de análise. Enquanto o método indutivo parte de casos específicos para tentar chegar a uma regra geral, o método dedutivo parte da compreensão da regra geral para chegar a conclusão dos casos específicos. Outro aspecto importante é que, em muitas vezes, o método indutivo leva a uma generalização indevida dos casos específicos, que nem sempre podem ser consideradas verdades. Isto não ocorre no método dedutivo, pois ele utiliza o processo das premissas para chegar a conclusão. Significado de Diagrama O que é Diagrama: Diagrama é uma representação gráfica usada para demonstrar um esquema simplificado ou um resumo sobre um assunto. Normalmente é formado por palavras-chave ou conceitos que são ligados por linhas e setas que definem o raciocínio a ser seguido para que seja possível entender o tema. A palavra tem origem no termo latino diagramma.atis. Podem ser sinônimos: gráfico, desenho, esquema, figura e esboço. Os diagramas são frequentemente usados como ferramenta de estudo, já que se sabe que a assimilação de conteúdos acontece mais facilmente através de esquemas e representações gráficas. Também pode ser usado para demonstrar o fluxo organizacional de uma empresa. Diagrama é o nome dado ao esquema usado como base da organização de cenários em filmagens de cinema ou de programas de televisão. Diagramar, usado como verbo, tem o significado de organização e distribuição dos elementos gráficos usados em uma publicação, como jornais, livros, cartazes e sites. Diagrama de Ishikawa Esse diagrama, também chamado de Diagrama de Causa e Efeito, Diagrama Espinha-de-peixe ou Diagrama 6M, foi criado por Kaoru Ishikawa. A principal utilidade é ser uma ferramenta para melhorar o controle de qualidade através da identificação dos aspectos mais importantes de um problema para solucioná-lo e para evitar que ele volte a acontecer. O Diagrama de Ishikawa é usado por empresas e grupos de trabalho para fazer avaliações e para controlar a qualidade dos seus processos administrativos e do seu funcionamento. O diagrama auxilia a identificar as possíveis causas de problemas que podem ser classificados em seis tipos diferentes, chamados de 6M: método de trabalho, matéria-prima, mão-de-obra, máquinas, medição e meio ambiente. Como usar o Diagrama de Ishikawa Para usar o diagrama é preciso definir o problema a ser resolvido e reunir informação sobre ele. A equipe de trabalho envolvida na área deve se reunir e usar a informação coletada para montar o Diagrama 6M. O diagrama deve conter: um título, o problema a ser analisado, um eixo central que aponta para a solução pretendida, os fatores que influenciam e as possíveis causas que são ligadas ao problema. Diagrama Ishikawa Veja o significado de Diagrama de Ishikawa. Diagrama de Pareto É um gráfico, criado pelo economista Vilfredo Pareto, usado para encontrar e ordenar as principais ocorrências de perdas ou problemas em uma empresa. O diagrama tem como base o Princípio de Pareto 80/20. De acordo com esse princípio 80% dos resultados obtidos são causados por apenas 20% de causas. Isso significa que poucos problemas podem ter como resultados perdas consideráveis para uma empresa, ao mesmo tempo que muitos problemas pequenos podem não ter tantas consequências de perdas. Como usar o Diagrama de Pareto A primeira etapa é identificar o problema ou a perda que se quer investigar e solucionar. Depois é preciso organizar um tabela em que sejam colocados os dados relativos ao problema escolhi, com a quantidade de registros de ocorrência dele. Por exemplo: o problema 1 aconteceu 15 vezes, o problema 2 aconteceu 12 vezes, e etc. Depois do registro desses dados, é preciso escolher quais os aspectos do problema vão ser analisados. Estes dados também devem ser organizados por quantidade de ocorrência, em ordem da maior ocorrência para a menor. Depois que todos os números forem inseridos, deve-se calcular qual a frequência de ocorrência de cada uma das situações. São esses dados que devem ser usados para a construção do diagrama. Diagrama Pareto Veja mais sobre o significado de Diagrama de Pareto. Diagrama de Venn O Diagrama de Venn, também chamado de Diagrama de Conjuntos ou Diagrama Lógico, foi criado pelo matemático John Venn e é bastante usado na matemática e na estatística. É uma forma de organização que usa conjuntos numéricos em que os dados são agrupados com o uso de figuras geométricas, principalmente círculos que conectam os conjuntos de números ou informações Essa forma de organização com figuras geométricas facilita a visualização e a interpretação dos dados. O Diagrama de Venn ajuda a ver com facilidade quais os dados que estão presentes em um só situação e quais os dados que fazem parte de mais de uma situação ao mesmo tempo. Também é fácil visualizar qual é a união (U) dos dados e qual é a intersecção (∩), ou seja, quais os dados em comum a todos os conjuntos. Veja o exemplo: Diagrama Venn Veja também o significado de Diagrama de Venn. Diagrama de Nolan Esse diagrama, criado pelo cientista político David Nolan, tem como função ajudar a identificar qual é a visão política predominante no pensamento de uma pessoa. Nolan desenvolveu o diagrama levando em conta as correntes de pensamento político mais conhecidas. Ele estabeleceu a divisão em cinco tendências: direita, esquerda, liberal, totalitário e centro. Para usar o diagrama é preciso responder a um questionário, que hoje em dia tem diferentes versões. A partir de respostas dadas ao questionário é possível saber com qual corrente de pensamento político existe mais identificação. De acordo com Nolan os resultados possíveis são os seguintes: tendência direita (prefere que não exista intervenção na economia e aceita algumas restrições morais); tendência esquerda (prefere a intervenção na economia e discorda da intervenção em valores morais); ao centro (posição de maior equilíbrio entre as liberdades e as restrições impostas); tendência liberal (identificação com a liberdade na economia e nas questões morais); tendência estatista (apoia algumas restrições nas questões econômicas e morais). Diagrama Nolan Diagrama de Linus Pauling Esse diagrama, criado pelo cientista Linus Pauling, também é conhecido como Diagrama de Distribuição Eletrônica ou Princípio de Aufbau. É usado na química para pesquisas relacionadas aos átomos. Esse método de estudo ajuda a compreender quais são as propriedades e características dos átomos, dos seus elétrons e íons, a partir dos seus subníveis de energia. O diagrama é considerado uma das melhores explicações sobre a maneira como são distribuídos os íons e os elétrons pelas camadas dos átomos. Com ele é possível saber, por exemplo, quantas camadas são preenchidas por cada um dos elementos de um átomo. Linus Pauling criou o diagrama a partir da ordem de distribuição dos elementos químicos na tabela periódica, que são organizados por de acordo com o número de átomos, do menor número ao maior. Para isso ele considerou as sete camadas dos átomos, que são representadas pelas letras K, L, M, N, O, P, Q. Veja abaixo: Diagrama de Classes O Diagrama de Classes é usado na programação de computadores e nesse diagrama são representadas as estruturas e relações de classes de um projeto. Ele é uma parte fundamental da Linguagem de Modelagem Unificada (UML) ou Unfied Modelling Language, em inglês. A função básica do diagrama é demonstrar quais os objetivos da UML e organizar toda a codificação do desenvolvimento de sistemas. O Diagrama deve conter todas as classes que são necessárias para que o sistema possa funcionar, que são as características e atributos necessários ao projeto. Como é formado o Diagrama de Classes Fazem parte do diagrama, além das classes: o atributo, a associação e a operação. Os atributos são as características das classes, que podem ser nome e visibilidade (pública ou privada), por exemplo. A associação é ligada à relação entre as classes e o modo como a informação chega e sai do sistema. Já a operação, que também contém a visibilidade e o nome, se refere a uma função de um objeto abstrato. Diagrama de Dispersão Esse diagrama é usado para fazer a demonstração dos valores de um conjunto de dados e para confirmar a relação que existe entre eles. Também é chamado de diagrama de correlação porque a colocação dos dados no gráfico facilita a visualização da relação que existe entre os valores ou elementos. Os valores obtidos são exibidos em um gráfico com coordenadas organizadas em um eixo horizontal e um eixo vertical. Depois são marcados os pontos em que os dados se conectam. O diagrama é usado como ferramenta de qualidade para avaliar as relações de influência ou de causa e efeito entre os elementos. Por exemplo: relação entre gastos e rendimentos, entre índices de qualidade de vida e expectativa de vida e relação entre peso/altura esperados para uma idade. Diagrama de dispersão Outros diagramas O Diagrama de Fases é usado para definir quais os valores da relação que existe entre as condições de pressão e temperatura de uma substância e a fase em que ela se encontra (sólida, líquida ou gasosa). Um exemplo é o Diagrama Ferro Carbono. O Diagrama de Atividade representa fluxos de processamento para o controle de atividades. Esse diagrama é usado para acompanhar as fases de um processo computacional. O Diagrama de Atividade é feito com a Linguagem de Modelagem Unificada (UML). Raciocínio O que é o raciocínio: Raciocínio significa o ato ou maneira de pensar ou raciocinar. É sinônimo de argumento, pensamento ou juízo. Um raciocínio também pode ser descrito como uma sequência de juízos ou argumentos usados para chegar a uma determinada conclusão. Um raciocínio pode ser classificado como um pensamento, cálculo, deliberação ou dedução. Ex: Tenho que sair daqui porque este barulho está prejudicando o meu raciocínio. No âmbito da lógica, um raciocínio é uma operação intelectual que tem início em duas premissas conhecidas e que permite chegar a uma terceira que deriva de forma lógica das duas anteriores. De acordo com a lógica clássica, o fundamento interno do raciocínio é o princípio de razão. Um raciocínio pode ser usado para fazer uma inferência através de proposições supostamente válidas. Existem vários erros de raciocínio que são caracterizados em latim como quaternio terminorum ou "falácia dos quatro termos". Neste caso, as premissas usadas em um silogismo (normalmente compostos por premissa maior, premissa menor e conclusão) não são usadas no mesmo sentido, o que causa um erro de raciocínio. Por exemplo: Premissa maior: "Nada é melhor do que um amor correspondido." Premissa menor: "Um cachorro quente é melhor que nada." Conclusão: "Um cachorro quente é melhor do que um amor correspondido." A palavra raciocínio tem origem no termo em latim ratiocinatio. Raciocínio lógico A lógica determina três tipos de raciocínio: dedução, indução e abdução. É possível resolver problemas usando o raciocínio lógico. A resolução de exercícios lógicos contribui para o desenvolvimento de algumas habilidades mentais. Muitas empresas utilizam exercícios de raciocínio lógico (problemas matriciais, geométricos e aritméticos) para testarem a capacidade dos candidatos. Este tipo de avaliação também é comum em concursos públicos. Formas de raciocínio Raciocínio verbal - consiste na capacidade de apreensão e estruturação de elementos verbais, culminando na formação de significados e uma ordem e relação entre eles. Raciocínio espacial - remete para a aptidão para criar e manipular representações mentais visuais. Está relacionada com a capacidade de visualização e de raciocinar em três dimensões. Raciocínio abstrato - responsável pelo pensamento abstrato e a capacidade para determinar ligações abstratas entre conceitos através de ideias inovadoras. Significado de Silogismo O que é Silogismo: Silogismo é um modelo de raciocínio baseado na ideia da dedução, composto por duas premissas que geram uma conclusão. O precursor desta linha de pensamento lógico foi o filósofo grego Aristóteles, conhecido por ser um dos primeiros pensadores e filósofos de todos os tempos. O chamado silogismo aristotélico é formado por três principais características: mediado, dedutivo e necessário. O silogismo seria mediado devido a necessidade de se usar o raciocínio para se chegar à conclusão real. Seria dedutivo pelo fato de se partir de preposições universais para se chegar a uma conclusão específica. E, por fim, seria necessário por estabelecer uma conexão entre todas as premissas. Saiba mais sobre o significado de premissa. Existem diversas formas diferentes de silogismos: os regulares, os irregulares e os hipotéticos. Os silogismos irregulares são versões abreviadas ou ampliadas dos silogismos regulares, e são subdivididos em quatro categorias: entima, epiquerema, polissilogismo e sorites. Entima: silogismo incompleto, quando existe uma premissa subentendida. Epiquerema: silogismo estendido, quando as premissas são acompanhadas de provas. Polissilogismo: dois ou mais silogismos em que a conclusão das primeiras premissas seja a preposição do próximo silogismo. Sorites: uma argumentação composta por quatro preposições que são encadeadas até se chegar à conclusão. Existem também os silogismos hipotéticos, que podem ser: condicionais, disjuntivos e os dilemas. Condicionais: silogismo que não afirma e nem nega as premissas. Disjuntivos: silogismo formado por uma premissa que se apresenta como alternativa. Dilema: silogismo argumentativo onde são apresentadas duas possíveis hipóteses, em que nenhuma é desejável. Ver também o significado de Método dedutivo. Exemplos de silogismos “Todos os homens são mortais. Antônio é homem. Logo, Antônio é mortal”. De acordo com o pensamento aristotélico, as duas primeiras premissas deveriam se unir para formar a terceira ideia, que seria a conclusão: “Todo homem é mortal” (primeira premissa – maior) “Antônio é homem” (segunda premissa – menor) “Logo, Antônio é mortal” (conclusão). Veja outros exemplos de silogismos: “O vertebrado tem sangue vermelho. O mamífero é vertebrado. O carnívoro é mamífero. O leão é carnívoro. Logo, o leão tem sangue vermelho” (silogismo irregular - sorites). “Tudo o que robustece a saúde é útil. O esporte robustece a saúde, Logo, o esporte é útil. O esporte é útil. O atletismo é um esporte. Logo, o atletismo é útil…” (silogismo irregular – polissilogismo). “É legítimo matar um agressor injusto à face da lei natural, do direito positivo e do costume. Marcos agrediu injustamente Joana: provam-no os antecedentes de Marcos e as circunstâncias do crime. Logo, Joana podia ter matado Marcos. (silogismo irregular – epiquerema) “Eu penso, logo existo” (silogismo irregular – entima) “Se chover não vamos ao cinema. Chove. Logo, não iremos ao cinema” (silogismo hipotético – condicional). “Este triângulo ou é isósceles ou escaleno. Ora este triângulo é escaleno. Logo, este triângulo não é isósceles” (silogismo hipotético – disjuntivo). “O aluno ou estudava ou não estava. Se estudava merece ser castigado porque não aprendeu a matéria como era seu dever; se não estudava merece igualmente ser castigado porque não cumpriu o seu dever” (silogismo hipotético – dilema). Silogismo e sofismo O sofismo ou sofisma é uma linha de pensamento ou retórica que procura induzir o erro, a partir de uma falsa lógica ou sentido. O discurso sofista tem a intenção de enganar e, em determinadas situações, o silogismo pode apresentar uma relação intrínseca com o sofismo. O silogismo, mesmo sendo um pensamento lógico, pode gerar conclusões equivocadas, caracterizando-se como um silogismo sofístico. Exemplo: “Deus é amor. O amor é cego. Stevie Wonder é cego. Logo, Steve Wonder é Deus”. Saiba mais sobre o significado de Sofismo. Silogismo jurídico O silogismo jurídico é um modelo de pensamento lógico que os profissionais do direito (advogados, juízes, promotores de justiça e etc) executam, principalmente, durante a apresentação de pareceres criminais, por exemplo. A estrutura de um silogismo jurídico seria dividida em três etapas: a apresentação de uma premissa maior, baseada na lei; o caso concreto, ou seja, a apresentação dos fatos como ocorreram; e, por fim, a conclusão que consiste na aplicação da lei ao fato. Por exemplo: “Matar uma pessoa é crime e assassino deve ser punido. Ora, João matou uma pessoa. Logo, João deve ser punido”. Significado de Premissa O que é Premissa: Premissa significa a proposição, o conteúdo, as informações essenciais que servem de base para um raciocínio, para um estudo que levará a uma conclusão. Em lógica a premissa significa cada uma das proposições de um silogismo. Dependendo do contexto em que é usada a palavra premissa pode ter como sinônimos, por exemplo: princípio, ideia inicial, alegação, enunciado ou argumento. Premissa na lógica Premissa em lógica é um conjunto de uma ou mais de uma sentença declarativa que é acompanhada de uma outra frase declarativa que é a conclusão. A verdade da conclusão é uma consequência lógica das premissas que a antecederam. Portanto, as premissas são as proposições que justificam a conclusão obtida. Toda premissa, pode ser verdadeira ou falsa, bem como a conclusão, não aceitando jamais a ambiguidade. As frases que apresentam uma premissa são referidas como verdadeiras ou falsas (válidas ou inválidas), portanto, devem ser portadoras da verdade. Premissa jurídica No âmbito jurídico, uma premissa é a base da petição inicial de qualquer processo jurídico. Nela irão constar os fatos que constituem a causa do pedido, os fundamentos do direito, isto é, o direito ameaçado ou violado que é a própria causa do pedido. Por último é feito o pedido que é considerado a premissa maior que é o bem da vida, por exemplo, a pensão, a indenização, o reconhecimento etc. Portanto, no direito as premissas são os fundamentos de fato e os fundamentos de direito, que são os pressupostos lógicos do pedido. As premissas serão as responsáveis pela conclusão da decisão. No direito a premissa também pode se referir à lei, sendo nesse caso a premissa maior, a regra. O fato ocorrido (que deu causa ao processo) é a premissa menor. Assim, o processo ocorre quando a premissa menor (fato) é verificada junto à premissa maior (lei). Premissa maior e premissa menor Uma premissa é uma proposição presente em um silogismo, o raciocínio feito com base em deduções. Assim, a premissa permite que se chegue a uma determinada conclusão através de um processo de dedução. Existe a premissa maior, que contém o termo maior, e que culminará na conclusão. Já a premissa menor contém o sujeito da conclusão. Dadas as duas premissas, pode-se chegar a uma conclusão. Por exemplo: Premissa maior: Todos os seres humanos são mamíferos. Premissa menor: O Pedro é um ser humano. Conclusão: Logo, o Pedro é um mamífero. Neste caso, "mamífero" é o termo maior, "seres humanos" é o termo médio e "Pedro" é o termo menor. Saiba mais sobre o significado de Silogismo e Método dedutivo. Premissa em um projeto As premissas de um projeto em qualquer área são as bases, ou seja, os pressupostos sobre os quais determinado projeto é elaborado. Assim, representam as questões que devem ser consideradas para que o projeto tenha bom andamento e seja bem-sucedido. A observação cuidadosa das premissas pode indicar quais são os pontos do projeto que merecem atenção especial de planejamento, assim como quais são os seus pontos mais críticos. Premissa em um projeto acadêmico Já em um projeto acadêmico as premissas representam as ideias iniciais que deram origem ao objeto de estudo. Elas são, portanto, os pontos considerados como verdadeiros, a partir dos quais o estudo vai ser desenvolvido. O que é uma argumentação: Argumentação é um conjunto de afirmações, premissas ou suposições que defendem um ponto de vista e que tem por objetivo convencer o leitor sobre algo. Argumentar não é necessariamente atacar ou criticar alguém. Os argumentos também podem ser usados para apoiar os pontos de vista de outras pessoas. O que é um texto argumentativo? Um texto argumentativo é aquele que apresenta uma tese, ou seja, uma opinião sobre algo, junto a um conjunto de fundamentos utilizados para embasa esse ponto de vista. Caso o texto não possua um ponto de vista ou um fundamento, ele não pode ser considerado argumentativo, já que esses dois pontos são cruciais para que um texto seja coerente em defesa ou crítica a qualquer tema. Como construir um bom texto argumentativo? Um texto argumentativo precisa ser embasado, além de defender um ponto de vista. Porém, a construção de um bom texto argumentativo vai muito além disso. Há pontos essenciais que quando presentes em uma dissertação, por exemplo, podem fazer toda a diferença para quem a lê ou analisa. Abaixo citamos dois pontos principais que auxiliam nessa produção: Apresentar opinião contrária Esse ponto é um dos mais importantes para a construção de um texto argumentativo. O pensamento concessivo é o reconhecimento, por parte de quem está escrevendo o texto, de que existe um outro ponto de vista sobre o tema, contrário ao defendido por ele mesmo. Exemplo: Em um texto argumentativo com opiniões contrárias à redução da maior idade penal, é possível descrever e fundamentar a opinião defendida e ao mesmo tempo reconhecer que existe uma opinião contrária àquela que está no texto. Neste caso, o apoio a redução, por exemplo. Sendo assim, o autor que é contra a redução da maior idade penal pode explicar em seu texto que existem argumentos a favor da redução da maior idade penal. Isso ajuda a identificar o porquê do autor do texto defender aquela opinião, sabendo que ele conhece o tema de forma holística, ou seja, como um todo. Na análise de uma dissertação, por exemplo, esse ponto é importante para apresentar a quem lê ou analisa, que os fundamentos foram estruturados reconhecendo a opinião contrária, o que torna a argumentação mais forte. Antecipar possíveis objeções ao argumento apresentado Qualquer tema concede duas possibilidades de argumentação: contra ou a favor. Assim, um argumento forte e bem fundamentado em um texto é aquele apresenta o seu embasamento já se defende antecipadamente de possíveis objeções ao seu ponto de vista. Exemplo: Alguém que defenda o veganismo, consegue produzir um bom texto argumentativo se já conseguir se defender das possíveis objeções contrárias ao tema. Nesse caso, as objeções poderiam ser a falta de nutrientes em uma dieta, problemas econômicos gerados pela queda da produção agropecuária, entre outros. Contra-argumentar essas possíveis questões, ajuda a construir um texto mais forte e convincente. Os tipos de argumentação em um texto Há várias formas de se argumentar em um texto. Abaixo explicamos os três principais tipos de argumentação utilizados: Argumento de autoridade: é quando o autor do texto utiliza alguma frase, citação ou ideia de outra pessoa ou instituição de pesquisa, que ajude a embasar e fundamentar a opinião defendida; Argumento de comprovação: é o tipo de argumento que utiliza dados, estatística e notícias que ajudem a comprovar a veracidade da opinião defendida no texto; Argumento por raciocínio lógico: é quando o autor do texto encontra um ponto lógico, que deixa óbvio e claro o porquê de defender aquele ponto de vista. Significado de Falácia O que é uma Falácia: Falácia significa erro, engano ou falsidade. Normalmente, uma falácia é uma ideia errada que é transmitida como verdadeira, enganando outras pessoas. No âmbito da lógica, uma falácia consiste no ato de chegar a uma determinada conclusão errada a partir de proposições que são falsas. A filosofia de Aristóteles abordou a chamada “falácia formal” como um sofisma, ou seja, um raciocínio errado que tenta passar como verdadeiro, normalmente com o intuito de ludibriar outras pessoas. De acordo com a lógica filosófica aristotélica, a “falácia informal” difere-se da formal, principalmente pelo fato da primeira usar de raciocínios válidos, a princípio, para chegar a resultados que sejam inconsistentes e com premissas falsas. Ao contrário das falácias formais, que são mais fáceis de identificar, as falácias informais, por apresentar uma forma lógica válida, podem ser de difícil identificação. Ver também: significado do Sofismo. Falácia também pode ser sinônimo de ardil ou logro, uma atitude que tem como objetivo obter vantagem sobre outra pessoa, enganando-a. Muitas vezes está relacionado com a falta de honestidade. Com origem no termo em latim fallacia, esta palavra indica a característica ou propriedade de algo que é falaz, ou seja, engana ou ilude. Em alguns casos, falácia também pode indicar gritaria ou falatório, uma confusão causada pelo barulho de muitas vozes. Falácia do espantalho A falácia do espantalho (ou falácia do homem palha), consiste na distorção de um argumento e a tentativa de descredibilização do argumento distorcido, para refutar o argumento original (não distorcido). É uma estratégia errada porque o argumento que é refutado não é o argumento que foi inicialmente apresentado. Vejamos o exemplo da troca de argumentos entre duas pessoas: João: “Os menores de 21 anos deveriam ser proibidos de comprar bebidas alcoólicas”. Pedro: “Isso é incentivar que pessoas com mais de 80 anos consumam mais e vendam álcool para os menores de 21 anos! Isso é inadmissível!” Neste exemplo, o Pedro distorceu o argumento do João, "colocando palavras na sua boca", para tentar refutá-lo. Falácias lógicas Existem diversos tipos de falácias lógicas, sendo que cada uma é focada num método ou técnica diferente de tentar convencer a partir de um argumento falso. Por exemplo, um “falso dilema” consiste na apresentação de duas opções / alternativas como únicas, quando na verdade existiria uma terceira ou várias outras hipóteses além daquela que foi apresentada. Outro exemplo de falácia lógica é aquela argumentação que é ligada aos motivos em vez da racionalidade, como o apelo à piedade, apelo à força, apelo ao povo, entre outros apelos sentimentais. Falácia Naturalista A falácia naturalista é uma concepção filosófica criada pelo filósofo inglês George Edward Moore e George Robert Price. Este conceito revela o erro de pensar que um determinado atributo ou propriedade é natural e tem origem na vertente física. Um exemplo é assumir que o bem ou o altruísmo do ser humano (ou outros comportamentos éticos) são definidos como propriedades naturais. Além disso, esta falácia revela o conflito entre o "é" e o "deve ser". Significado de Ad hominem O que é Ad hominem: Ad hominem ou Argumentum ad hominem é um tipo de falácia que se caracteriza quando determinada pessoa responde a um argumento com críticas negativas ao seu autor e não ao conteúdo apresentado. Uma falácia consiste num argumento falso, uma ideia que parece transmitir uma verdade ou discurso válido, mas não apresenta bases lógicas e coerentes. Esta é uma expressão em latim e pode ser traduzida como "argumento contra a pessoa" (argumentum ad hominem). A falácia do tipo ad hominem pode ser classificada como um desvio de atenção, tirando o foco do assunto em discussão para algum aspecto que não tem qualquer relação com a proposição apresentada. Por exemplo, quando um indivíduo A faz uma proposição X, o indivíduo B, ao invés de questionar o argumento proposto por A, ataca diretamente e indevidamente esta pessoa com acusações pessoais e que não tem a ver com o debate. Saiba mais sobre o significado de Falácia. Existem diferentes categoriais de falácias ad hominem, como: ad hominem abusivo (ad personam): consiste num ataque pessoal direto ao caráter da pessoa que propôs determinado argumento; ad hominem circunstancial (ad hominem circustantiae): quando a parcialidade da pessoa que propôs o argumento é posta em dúvida, indicando que esta teria algo a ganhar por estar defendendo determinado ponto de vista. tu quoque: também conhecida como a falácia da hipocrisia, pois o adversário é acusado de praticar aquilo que está colocando em questão. A: "Fumar faz mal a saúde" B: "Não sei porque diz isso. Você costuma fumar às vezes". No exemplo acima, note que o indivíduo A faz uma proposição e, em contrapartida, o B ao invés de questionar o argumento proposto pelo primeiro, usa da falácia da hipocrisia para desviar o foco da discussão. Significado de Sofismo O que é Sofismo: Sofismo ou sofisma significa um pensamento ou retórica que procura induzir ao erro, apresentada com aparente lógica e sentido, mas com fundamentos contraditórios e com a intenção de enganar. Atualmente, um discurso sofista é considerado uma argumentação que supostamente apresenta a verdade, mas sua real intenção reside na ideia do erro, motivado por um comportamento capcioso, numa tentativa de enganar e ludibriar. Em um sentido popular, um sofisma pode ser interpretado como uma mentira ou um ato de má fé. Saiba mais sobre o significado de capcioso. O sofismo não deve ser confundido com o paralogismo, que também se baseia em um raciocínio falso, uma falácia ou pensamento ilógico, mas com a diferença de ser feito de boa fé. O paralogismo é relacionado com a ignorância, quando o indivíduo não tem a consciência de sua falsidade. No entanto, a definição de sofismo mudou bastante ao longo dos séculos. Na Grécia Antiga, por exemplo, o termo era utilizado no sentido de “transmitir sabedoria” através de técnicas de retórica e argumentação. Etimologicamente, sofismo deriva do grego sophisma, em que sophia ou sophos significam respectivamente “sabedoria” e “sábio”. Esta palavra passou a denotar todo tido de conhecimento sobre os assuntos humanos gerais. Os sofistas da Grécia Antiga eram conhecidos por serem importantes professores, que viajavam pelas cidades e ensinavam aos seus alunos a arte da retórica, que era muito importante para quem desejasse seguir na vida política. Os sofistas eram considerados mestres nas técnicas de discurso, fazendo com que o interlocutor acreditasse rapidamente naquilo que falava, sendo verdade ou não. O principal compromisso dos sofistas seria em fazer com que o público acreditasse naquilo que diziam, e não com a busca pela verdade ou em instigar este sentimento no interlocutor. Sócrates foi um dos principais opositores ao pensamento sofista, que além disso também detestava as elevadas taxas que os professores sofistas cobravam de seus alunos. Platão e Aristóteles também foram importantes filósofos que desafiaram o sofismo, que a partir de então passou a ter uma conotação pejorativa como uma forma de desonestidade intelectual. Exemplos de sofismos Como dito, um sofismo é um argumento aparentemente lógico, cujas premissas não sustentam a conclusão. Para ilustrar o assunto, veja os exemplos: "Se o amor é cego, e Deus é amor, então Deus é cego." "Quem não trabalha tem muito tempo livre. Se tempo é dinheiro, quem não trabalha é rico." "Se comer vegetais emagrecesse, elefantes e hipopótamos não seriam gordos." Sofismo e silogismo O silogismo é um pensamento filosófico apresentado por Aristóteles, que possui uma relação intrínseca com a definição do sofismo. Silogismo seria a ideia de juntar duas premissas com o objetivo de se chegar a uma conclusão, baseada na dedução. Por exemplo: “Todo ser humano é mortal” (premissa 1) / “João é um ser humano” (premissa 2) / “Logo, João é mortal” (conclusão). Mesmo sendo um pensamento lógico, o silogismo pode apresentar conclusões equivocadas, caracterizando-se como um silogismo sofístico. O que é uma Hipótese? Hipótese é a suposição de algo que pode (ou não) ser verosímil, que seja possível de ser verificado, a partir da qual se extrai uma conclusão. Popularmente, o termo é utilizado como sinônimo de especulação, chance ou possibilidade de algo acontecer. Nas pesquisas científicas e acadêmicas, por exemplo, uma hipótese corresponde a uma possibilidade de explicação sobre determinada causa de estudo. Um objeto de pesquisa pode ter diversas hipóteses diferentes, sendo de responsabilidade do pesquisador pôr em práticas experiências e outros métodos de comprovação para descobrir quais hipóteses são mais prováveis ou verdadeiras. Para elaborar uma hipótese de trabalho, primeiro é preciso delimitar o objeto de estudo e reunir as suposições cabíveis como resposta para a pesquisa. Após reunir todas as probabilidades (hipóteses), é precisa fazer as corretas experiências, de acordo com as metodologias escolhidas, para comprovar ou refutar as hipóteses levantadas. Etimologicamente, esta palavra resulta da justaposição dos termos gregos hypo (debaixo) e thesis (tese), cujo significado nessa língua era atribuído ao que ficava como base ou princípio de sustentação das leis. Na Matemática, as hipóteses são o conjunto de condições iniciais a partir das quais, com base num raciocínio lógico, é elaborada a demonstração de um determinado resultado, chegando a uma tese. Alguns dos principais sinônimos de hipótese são: suposição, pressuposto, pressuposição, teoria, tese, prognóstico, prognose, possibilidade, circunstância, condição e eventualidade. Ver também: pressuposto. Hipótese científica As hipóteses científicas, em geral, são as premissas dentro de uma determinada teoria, que podem ser validadas com base em um método científico, contribuindo para a formulação de novas hipóteses. Uma hipótese científica é uma proposição especulativa que se aceita de forma provisória como ponto de partida de uma investigação. A verdade ou refutação da hipótese é determinada graças a raciocínios ou experiências. Na proposição: "Os cachorros e as sardinhas são peixes", existe uma afirmação falsa e uma verdadeira, sendo que é possível demonstrar que um cachorro é um mamífero e não um peixe. Se uma hipótese é confirmada, ela se transforma na fundamentação de uma teoria científica, se ela é refutada, se transforma em um contra-argumento. Hipótese de Gaia A hipótese de Gaia, da autoria do ambientalista inglês James Lovelock, afirma que o planeta Terra é um superorganismo, dotado de uma capacidade de autorregulação. Hipótese Nula Hipótese nula é um conceito do âmbito da estatística e da probabilidade, que afirma que uma hipótese é considerada verdadeira até que surjam evidências que provem o contrário. Hipótese de Riemann A hipótese de Riemann, formulada pelo matemático alemão Bernhard Riemann, propõe que os zeros da reta crítica não são reais e são dispostos de forma simétrica em relação ao eixo real e em relação à reta crítica. Esta hipótese relacionada com os números primos é provavelmente um dos problemas não resolvidos mais famosos da matemática. A sua resolução traria grandes mudanças nas áreas da Teoria da Informação e da Física. Tabela verdade é um dispositivo utilizado no estudo da lógica matemática. Com o uso desta tabela é possível definir o valor lógico de uma proposição, isto é, saber quando uma sentença é verdadeira ou falsa. Em lógica, as proposições representam pensamentos completos e indicam afirmações de fatos ou ideias. Utiliza-se a tabela verdade em proposições compostas, ou seja, sentenças formadas por proposições simples, sendo que o resultado do valor lógico depende apenas do valor de cada proposição. Para combinar proposições simples e formar proposições compostas são utilizados conectivos lógicos. Estes conectivos representam operações lógicas. Na tabela abaixo, indicamos os principais conectivos, os símbolos usados para representá-los, a operação lógica que representam e o resultante valor lógico. Exemplo Indique o valor lógico (V ou F) de cada uma das proposição abaixo: a) não p, sendo p: "π é um número racional". Solução A operação lógica que devemos fazer é a negação, desta forma, a proposição ~p pode ser definida como "π não é um número racional". Abaixo, apresentamos a tabela verdade desta operação: Como "π é um número racional" é uma proposição falsa, então, de acordo com a tabela verdade acima, o valor lógico de ~p será verdadeiro. b) π é um número racional e é um número irracional. Solução Neste caso, devemos encontrar o valor lógico da conjunção de duas proposições (p^q). A tabela verdade dessa operação lógica é: Sendo a primeira proposição falsa e a segunda verdadeira, vemos, pela tabela verdade, que o valor lógico da proposição p^q será falso. c) π é um número racional ou é um número irracional. Solução Considerando o conectivo de disjunção (p v q), podemos indicar a seguinte tabela verdade: Como q é uma proposição verdadeira, então o valor lógico da proposição p v q também será verdadeiro conforme podemos verificar na tabela verdade acima. d) Se π é um número racional, então é um número irracional. Solução Neste item, temos a operação lógica condicional p→q. A tabela verdade será igual a: Sendo a primeira falsa e a segunda verdadeira, pela tabela concluímos que o resultado desta operação lógica será verdadeiro. É importante notar que " é um número irracional" não é consequência do fato de "π é um número racional". O que o condicional representa é unicamente uma relação entre valores lógicos. e) π é um número racional se somente se é um irracional. Solução Neste item, temos a operação lógica . A tabela verdade será igual a: Pela tabela, concluímos que quando a primeira proposição é falsa e a segunda é verdadeira, o valor lógico será falso. Construção de tabelas verdade Na tabela verdade são colocados os valores lógicos possíveis (verdadeiro ou falso) para cada uma das proposições simples que formam a proposição composta e a combinação destes. O número de linhas da tabela dependerá da quantidade de sentenças que compõem a proposição. A tabela verdade de uma proposição formada por n proposições simples terá 2n linhas. Por exemplo, a tabela verdade da proposição "x é um número real e maior que 5 e menor que 10" terá 8 linhas, pois a sentença é formada por 3 proposições (n = 3). Com o objetivo de colocarmos todas as possibilidades possíveis de valores lógicos na tabela, devemos preencher cada coluna com 2n-k valores verdadeiros seguidos de 2n-k valores falsos, com k variando de 1 até n. Depois de preencher a tabela com os valores lógicos das proposições, devemos adicionar colunas relativas as proposições com os conectivos. Exemplo Construa a tabela verdade da proposição P(p,q,r) = p^q^r. Solução Neste exemplo, a proposição é formada por 3 sentenças (p, q e r). Para construir a tabela verdade, utilizaremos o seguinte esquema: Portanto, a tabela verdade da sentença terá 8 linhas e será verdadeira quando todas as proposições também forem verdadeiras. Exercícios de Raciocínio Lógico Rosimar Gouveia Professora de Matemática e Física Questões de raciocínio lógico são muito frequentes em diversos concursos, vestibulares e também na prova do Enem. Por isso, não perca a oportunidade de treinar esse tipo de questão com os exercícios resolvidos e comentados. Questão 1 Descubra a lógica e complete o próximo elemento: a) 1, 3, 5, 7, ___ b) 2, 4, 8, 16, 32, 64, ____ c) 0, 1, 4, 9, 16, 25, 36, ____ d) 4, 16, 36, 64, ____ e) 1, 1, 2, 3, 5, 8, ____ f) 2,10, 12, 16, 17, 18, 19, ____ Ver Resposta Respostas: a) 9. Sequência de números ímpares ou + 2 (1+2=3; 3+2=5; 5+2=7; 7+2=9) b) 128. Sequência baseada na multiplicação por 2 (2x2=4; 4x2=8; 8x2=16... 64x2=128) c) 49. Sequência baseada na soma em uma outra sequência de números ímpares (+1, +3, +5, +7, +9, +11, +13) d) 100. Sequência de quadrados de números pares (22, 42, 62, 82, 102). e) 13. Sequência baseada na soma dos dois elementos anteriores: 1 (primeiro elemento), 1 (segundo elemento), 1+1=2, 1+2=3, 2+3=5, 3+5=8, 5+8=13. f) 200. Sequência numérica baseada em um elemento não numérico, a letra inicial do número escrito por extenso: dois, dez, doze, dezesseis, dezessete, dezoito, dezenove, duzentos. É importante estar-se atento à possibilidades de mudanças de paradigma, no caso, os números escritos por extenso, que não operam em uma lógica quantitativa como os demais. Questão 2 (Enem) Jogar baralho é uma atividade que estimula o raciocínio. Um jogo tradicional é a Paciência, que utiliza 52 cartas. Inicialmente são formadas sete colunas com as cartas. A primeira coluna tem uma carta, a segunda tem duas cartas, a terceira tem três cartas, a quarta tem quatro cartas, e assim sucessivamente até a sétima coluna, a qual tem sete cartas, e o que sobra forma o monte, que são as cartas não utilizadas nas colunas. A quantidade de cartas que forma o monte é a) 21. b) 24. c) 26. d) 28. e) 31. Ver Resposta Alternativa correta: b) 24 Para descobrir o número de cartas que sobraram no monte, devemos diminuir do número total de cartas do número de cartas que foram utilizadas nas 7 colunas. O número total de cartas utilizadas nas colunas é encontrado somando-se as cartas de cada uma delas, deste modo, temos: 1 + 2 + 3 + 4 + 5 + 6 + 7 = 28 Fazendo a substração, encontramos: 52 - 28 = 24 Questão 3 (UERJ) Em um sistema de codificação, AB representa os algarismos do dia do nascimento de uma pessoa e CD os algarismos de seu mês de nascimento. Nesse sistema, a data trinta de julho, por exemplo, corresponderia a: Admita uma pessoa cuja data de nascimento obedeça à seguinte condição: O mês de nascimento dessa pessoa é: a) agosto b) setembro c) outubro d) novembro Ver Resposta Alternativa correta: b) setembro As somas dos algarismos relativos ao dias do mês, variam de 1 a 11. Já a soma dos algarismos relativos ao mês, varia de 1 a 9. Sendo assim, observamos que 11 + 9 = 20, que são os valores máximos da soma. Portanto, essa combinação é a única possível para a resolução da questão. Desta forma, a soma do mês igual a 9 é o mês de setembro. Questão 4 (FGV/TCE-SE) Duas tartarugas estavam juntas e começaram a caminhar em linha reta em direção a um lago distante. A primeira tartaruga percorreu 30 metros por dia e demorou 16 dias para chegar ao lago. A segunda tartaruga só conseguiu percorrer 20 metros por dia e, portanto, chegou ao lago alguns dias depois da primeira. Quando a primeira tartaruga chegou ao lago, o número de dias que ela teve que esperar para a segunda tartaruga chegar foi: a) 8 b) 9 c) 10 d) 12 e) 15 Ver Resposta Alternativa correta: a) 8 Como a primeira tartaruga andou 30 metros por dia, em 16 dias terá percorrido: 16 . 30 = 480 metros Para descobrir quanto tempo a segunda tartaruga levará para percorrer os 480 metros, basta dividir pelos 20 metros percorridos por dia, assim temos: 480 : 20 = 24 dias Assim, o tempo de espera da primeira tartaruga será: 24 - 16 = 8 Questão 5 (FGV/TRT-SC) Alguns consideram que a cidade de Florianópolis foi fundada no dia 23 de março de 1726, que caiu em um sábado. Após 90 dias, no dia 21 de junho, a data assinalou o início do inverno, quando a noite é a mais longa do ano. Esse dia caiu em uma: a) segunda-feira b) terça-feira c) quarta-feira d) quinta-feira e) sexta-feira Ver Resposta Alternativa correta: e) sexta-feira Como entre um sábado e outro temos o intervalo de 7 dias, vamos dividir os 90 por 7 para saber quantas semanas teremos nesse intervalo. O resultado dessa divisão é 12 semanas e sobram 6 dias. Contando seis dias a partir de sábado, temos a sexta feira. Questão 6 Ver Resposta Questão 7 Ver Resposta Questão 8 (Enem) As figuras a seguir exibem um trecho de um quebra-cabeças que está sendo montado. Observe que as peças são quadradas e há 8 peças no tabuleiro da figura A e 8 peças no tabuleiro da figura B. As peças são retiradas do tabuleiro da figura B e colocadas no tabuleiro da figura A na posição correta, isto é, de modo a completar os desenhos. É possível preencher corretamente o espaço indicado pela seta no tabuleiro da figura A colocando a peça a) 1 após girá-la 90° no sentido horário. b) 1 após girá-la 180° no sentido anti-horário. c) 2 após girá-la 90° no sentido anti-horário. d) 2 após girá-la 180° no sentido horário. e) 2 após girá-la 270° no sentido anti-horário. Ver Resposta Alternativa correta: c) 2 após girá-la 90° no sentido anti-horário. Observando a figura A, notamos que a peça que deverá ser colocada na posição indicada deverá ter o triângulo mais claro, para completar o quadrado mais claro. Partindo desse fato, escolhemos a peça 2 da figura B, pois a peça 1 não possui esse triângulo mais claro. Contudo, para se encaixar na posição, a peça deverá ser girada em 90º no sentido anti-horário. Veja também: Lógica Matemática Questão 9 (FGV/CODEBA) A figura mostra a planificação das faces de um cubo. Nesse cubo, a face oposta à face X é a) A b) B c) C d) D e) E Ver Resposta Alternativa correta: b) B Para resolver a questão, é importante imaginar a montagem do cubo. Para isso, podemos visualizar por exemplo a face C voltada para a nossa frente. A face B ficará voltada para cima e a face X ficará embaixo. Portanto, B é a face oposta de X. Questão 10 (Enem) João propôs um desafio a Bruno, seu colega de classe: ele iria descrever um deslocamento pela pirâmide a seguir e Bruno deveria desenhar a projeção desse deslocamento no plano da base da pirâmide. O deslocamento descrito por João foi: mova-se pela pirâmide, sempre em linha reta, do ponto A ao ponto E, a seguir do ponto E ao ponto M, e depois de M a C. O desenho que Bruno deve fazer é Ver Resposta Questão 11 Quatro suspeitos de praticar um crime fazem as seguintes declarações: • João: Carlos é o criminoso • Pedro: eu não sou criminoso • Carlos: Paulo é o criminoso • Paulo: Carlos está mentindo Sabendo que apenas um dos suspeitos mente, determine quem é o criminoso. a) João b) Pedro c) Carlos d) Paulo Ver Resposta Alternativa correta: c) Carlos. Apenas um suspeito mente e os outros dizem a verdade. Assim, há uma contradição entre a declaração de João e de Carlos. 1ª opção: Se João diz a verdade, a declaração de Pedro pode ser verdadeira, a de Carlos seria falsa (por ser contraditória) e Paulo estaria falando a verdade. 2ª opção: Se a declaração de João for a falsa e a declaração de Carlos for verdadeira, a declaração de Pedro pode ser verdadeira, mas a declaração de Paulo teria que ser falsa. Logo, seriam duas declarações falsas (João e Paulo), invalidando a questão (apenas uma falsidade). Assim, a única opção válida é João dizer a verdade e Carlos ser o criminoso. Veja também: 27 charadas de matemática com resposta Questão 12 (Vunesp/TJ-SP) Sabendo que é verdadeira a afirmação “Todos os alunos de Fulano foram aprovados no concurso”, então é necessariamente verdade: a) Fulano não foi aprovado no concurso. b) Se Roberto não é aluno de Fulano, então ele não foi aprovado no concurso. c) Fulano foi aprovado no concurso. d) Se Carlos não foi aprovado no concurso, então ele não é aluno de Fulano. e) Se Elvis foi aprovado no concurso, então ele é aluno de Fulano. Ver Resposta Alternativa correta: d) Se Carlos não foi aprovado no concurso, então ele não é aluno de Fulano. Vamos analisar cada afirmação: As letras a e c indicam informações sobre Fulano. Contudo, a informação que temos é sobre os alunos de Fulano, e, portanto, não podemos afirmar nada a respeito de Fulano. A letra b fala sobre Roberto. Como ele não é aluno de Fulano, também não podemos afirmar se é verdade. A letra d fala que Carlos não foi aprovado. Como todos os alunos de Fulano foram aprovados, logo, ele não pode ser aluno de Fulano. Assim, essa alternativa é necessariamente verdadeira. Por fim, a letra d também não está correta, pois não nos foi informado que só os alunos de Fulano que foram aprovados. Questão 13 (FGV/ TJ-AM) Dona Maria tem quatro filhos: Francisco, Paulo, Raimundo e Sebastião. A esse respeito, sabe-se que: I. Sebastião é mais velho que Raimundo. II. Francisco é mais novo que Paulo. III. Paulo é mais velho que Raimundo. Assim, é obrigatoriamente verdadeiro que: a) Paulo é o mais velho. b) Raimundo é o mais novo. c) Francisco é o mais novo. d) Raimundo não é o mais novo. e) Sebastião não é o mais novo. Ver Resposta Alternativa correta: e) Sebastião não é o mais novo. Considerando as informações, temos: Sebastião > Raimundo => Sebastião não é o mais novo e Raimundo não é o mais velho Francisco < Paulo => Paulo não é o mais novo e Francisco não é o mais velho Paulo > Raimundo => Paulo não é o mais novo e Raimundo não é o mais velho Sabemos que Paulo não é o mais novo, mas não podemos afirmar que é o mais velho. Assim, a alternativa "a" não é obrigatoriamente verdadeira. O mesmo podemos dizer das letras b e c, pois sabemos que Raimundo e Francisco não são os mais velhos, mas não podemos afirmar que são os mais novos. Portanto, a única opção que é obrigatoriamente verdadeira é que Sebastião não é o mais novo. Questão 14 (FGV/Pref. de Salvador-BA) Alice, Bruno, Carlos e Denise são as quatro primeiras pessoas de uma fila, não necessariamente nesta ordem. João olha para os quatro e afirma: • Bruno e Carlos estão em posições consecutivas na fila; • Alice está entre Bruno e Carlos na fila. Entretanto, as duas afirmações de João são falsas. Sabe-se que Bruno é o terceiro da fila. O segundo da fila é a) Alice. b) Bruno. c) Carlos. d) Denise. e) João. Ver Resposta Alternativa correta: d) Denise Como Bruno é o terceiro da fila e não está em posição consecutiva de Carlos, logo, Carlos só pode ser o primeiro da fila. Alice então, só pode ser a última, pois não está entre Bruno e Carlos. Com isso, a segunda da fila só pode ser Denise. Questão 15 (FGV/TCE-SE) Considere a afirmação: “Se hoje é sábado, amanhã não trabalharei.” A negação dessa afirmação é: a) Hoje é sábado e amanhã trabalharei. b) Hoje não é sábado e amanhã trabalharei. c) Hoje não é sábado ou amanhã trabalharei. d) Se hoje não é sábado, amanhã trabalharei. e) Se hoje não é sábado, amanhã não trabalharei. Ver Resposta Alternativa correta: a) Hoje é sábado e amanhã trabalharei. A questão apresenta uma proposição condicional do tipo "Se..., então", apesar do conectivo "então" não aparecer explícito na frase. Neste tipo de proposição, podemos apenas assegurar que quando a frase entre o se e o então for verdadeira, a frase depois do então também será verdadeira. Isso pode ser resumido na tabela-verdade das proposições condicionais indicadas abaixo, onde consideramos p: "hoje é sábado" e q:"amanhã não trabalharei". Na questão, queremos a negação da afirmação, ou seja, a proposição falsa. Pelo quadro, observamos que a proposição falsa ocorre quando o p é verdadeiro e o q é falso. Desta maneira, vamos escrever a negação de q que é: amanhã trabalharei. Questão 16 (Vunesp/TJ-SP) Em um edifício com apartamentos somente nos andares de 1º ao 4º, moram 4 meninas, em andares distintos: Joana, Yara, Kelly e Bete, não necessariamente nessa ordem. Cada uma delas tem um animal de estimação diferente: gato, cachorro, passarinho e tartaruga, não necessariamente nessa ordem. Bete vive reclamando do barulho feito pelo cachorro, no andar imediatamente acima do seu. Joana, que não mora no 4º, mora um andar acima do de Kelly, que tem o passarinho e não mora no 2º andar. Quem mora no 3º andar tem uma tartaruga. Sendo assim, é correto afirmar que a) Kelly não mora no 1º andar. b) Bete tem um gato. c) Joana mora no 3º andar e tem um gato. d) o gato é o animal de estimação da menina que mora no 1º andar. e) Yara mora no 4º andar e tem um cachorro. Ver Resposta Alternativa correta: d) Yara mora no 4º andar e tem um cachorro. Para resolver esse tipo de questão com vários "personagens" é interessante montar um quadro conforme imagem abaixo: Depois de montar a tabela, iremos ler cada uma das afirmações, buscando informações e completando com N, quando identificamos que aquela situação não se aplica ao elemento da linha com a coluna. Da mesma forma, completaremos com S, quando podemos concluir que a informação é verdadeira para o par linha/coluna. Vamos começar, por exemplo analisando a frase: "Quem mora no 3º andar tem uma tartaruga." Usando essa informação podemos colocar S na intersecção na tabela do 3º andar com tartaruga. Como a tartaruga está no 3º andar, logo não estará no 1º, 2º e 3º andar, então devemos completar com N esses espaços correspondentes. Assim, como nenhum outro animal estará no 3º andar, então também completaremos com N. Nossa tabela ficará então: Se Bete vive reclamando do barulho do cachorro, esse não é seu animal de estimação, podemos colocar N na intersecção da linha de Bete com a coluna de cachorro. Também podemos identificar que Bete não mora no 4º andar, pois o cachorro está no andar imediatamente acima do seu. Nem mora no 2º andar, pois no andar imediatamente em cima, que seria o 3º andar, mora a tartaruga. Vamos colocar N na intersecção de Joana e 4º andar. Com relação a Kelly, temos duas informações: ela tem um passarinho e não mora no 2º andar; logo, o passarinho também não mora no 2º andar. Podemos ainda colocar que Kelly não mora no 4º andar, pois se Joana mora um andar acima de Kelly, ela não pode morar no 4º andar. Assim, o passarinho também não mora do 4º andar. Ao completar essa informação, vemos que só sobra para o passarinho o 1º andar, logo Kelly mora também no 1º andar. Feito isso, vamos olhar para a tabela e completar com N as linhas e colunas onde aparecem S. Quando sobrar apenas uma opção, colocar S. Lembrando de colocar S também nos outros quadros correspondentes. Ao completar todos os espaços, a tabela estará da seguinte maneira: Neste ponto, vemos que falta apenas as informações relativas aos bichos de estimação de Joana e Iara. Para completar o quadro, devemos lembrar que o cachorro está imediatamente acima do andar de Bete. Como já descobrimos que ela mora no 3º andar, logo, o cachorro mora no 4º andar. Agora, é só completar o quadro e identificar a alternativa correta:

Como montar um site de cursos online

Atualmente podemos fazer cursos, compras, praticar exercícios apenas utilizando aplicativos. Essa criação massiva de aplicativos para todo o tipo de necessidade, aumentou a quantidade de interessados. Isso faz com que este tipo de negócio seja atrativo para os empresários, já que tem um grande índice de sucesso. Como montar um site de cursos online 5 dicas de como criar um site de cursos online 1- Saiba o seguimento que seu negócio irá seguir 2- Entenda o público que você irá trabalhar 3- Defina o formato que seu curso terá 4- Comece a produzir o conteúdo do seu curso 5- Hospede seu curso online Como montar um site de cursos online Para começar a entender como criar um site de cursos online é necessário ter em mente que existe uma linha a ser seguida. Assim como em qualquer projeto, é necessário fazer um planejamento estratégico bem estruturado, para que no momento de ser colocado em prática tudo saia da forma como foi imaginado. Quanto mais detalhado o planejamento estiver melhor será para seu negócio. O plano de negócio deve contar com: O tema do seu curso; Quantidade de aulas; Estrutura das aulas; Material auxiliar; Modalidade; Plataforma; Tempo de duração. Entre outros. Todos esses detalhes farão a diferença no final, fazendo com que o projeto saia mais facilmente do papel e tenha o lucro esperado. Só assim será possível vender cursos online e ganhar dinheiro. Para você aprender como montar um site de cursos online acompanhe nossas dicas a seguir: 5 dicas de como criar um site de cursos online 1- Saiba o seguimento que seu negócio irá seguir Depois de você decidir que irá começar a investir em seu negócio online é necessário delimitar o seguimento de seu curso. Você pode pegar um tema do qual você tenha domínio e criar aulas em cima dele. Por exemplo, se você possui conhecimento sobre plantas para apartamentos, você pode criar aulas dentro do nicho de plantas. Nesse momento é importante fazer uma pesquisa sobre o tema para entender o que está sendo veiculado sobre esse assunto. Se já existem cursos e treinamentos online sobre isso e quais são as principais dúvidas de quem busca sobre esse tema, por exemplo. Para fazer isso você pode utilizar ferramentas de marketing digital como o SemRush para saber a quantidade de pesquisas sobre o tema que são feitas no Google É importante salientar que quanto mais genérico for o nicho que você escolheu maior será o volume de buscas. Isso também reflete na quantidade de concorrência que você terá. Portanto, quanto mais você afunilar o assunto que você irá trabalhar, melhor para o seu negócio, já que não terá tanta concorrência. 2- Entenda o público que você irá trabalhar Uma das partes mais importantes para entender como montar um site de cursos online é entender o público-alvo do seu negócio. Depois que você já tem bem definido o nicho o qual irá seguir é necessário entender por completo o público que você irá atingir. Conhecer por completo seu público te ajuda não só construir um conteúdo apropriado, mas também saber utilizar a linguagem adequada. Portanto, é necessário entender qual o sexo de seu público, estado civil, padrões de comportamento, objetivos profissionais e pessoais, por exemplo. Assim, o conteúdo e ações para divulgação ficarão mais assertivas, consequentemente o sucesso do seu negócio é praticamente certeiro. Sem conhecer seu público, não há como ganhar dinheiro online. Talvez seja do seu interesse: persona: aprenda o que é e como criar as suas. 3- Defina o formato que seu curso terá Os cursos online podem ter inúmeros formatos de conteúdo, quanto mais material tiver, melhor será para o público que te acompanha. Assim, eles poderão ter acesso a informações de maneira diferente, facilitando o entendimento. Com o público-alvo bem definido é possível ter uma ideia de qual tipo de material eles mais costumam consumir, facilitando a elaboração de um material mais assertivo. Conheça os materiais que você pode utilizar em seu curso online: Ebook – com esse tipo de material seu público consegue ter um entendimento mais profundo do tema abordado. Esse modelo de material é mais utilizado pelas empresas e empreendedores. O ponto forte deste tipo de material é que para acessá-lo não é necessário estar conectado a internet. Basta baixá-lo e é possível acessá-lo através de qualquer aparelho eletrônico; Screencast – esse formato de material é basicamente a captura de tela e transmissão em vídeo. É excelente para aulas em que é necessário a utilização de slides ou que a pessoa que está assistindo necessite ver o que está sendo feito; Podcast – esse modelo de material é muito parecido com programas de rádio. A principal diferença é que são gravados e direcionados a partir de um tema previamente pautado. Ele é ideal como material complementar, pois pode ser escutado em momentos da escolha do seu aluno. Tenha isto em mente: não há como ganhar dinheiro com cursos online sem disponibilizar materiais ricos! 4- Comece a produzir o conteúdo do seu curso Depois de uma extensa pesquisa, delimitação de tema e elaboração do planejamento é hora de colocar a mão na massa. Nesse momento é necessário que você faça muitas pesquisas sobre o tema em que você irá abordar em seus cursos. Dessa forma, será possível transmitir um conteúdo mais completo para seu público. Comece criando um rascunho do que serão as aulas, assim você terá uma ideia do que e como será abordado o assunto. Estruture em tópicos para, posteriormente, começar a criar o conteúdo mais encorpado para seu negócio. Com tudo pronto é hora de colocar em prática. Separe o conteúdo central e o conteúdo que será abordado em materiais auxiliares. 5- Hospede seu curso online Essa é uma etapa do processo de como criar um site de curso online que pode causar muitas dúvidas. Para hospedar seu curso é necessário encontrar uma plataforma que encaixe com suas necessidades.

O que o metaverso tem a agregar na evolução da estratégia de vendas online

O que o metaverso tem a agregar na evolução da estratégia de vendas online Você já deve ter ouvido falar sobre o termo MetaCommerce ou Metaverse Commerce, termo proveniente do vendas na indústria canal extremamente importante para a estratégia de vendas online, independentemente da categoria ou do modelo de vendas de produto ou serviço. Esse poderá ser um canal que terá grande possibilidade de ser o próximo importante passo do modelo de vendas online, hoje representado pelo e-commerce, em formato da Web 2.0, tão impulsionada e influenciada pela estratégia de social media (Social Selling, LiveCommerce). Pesquisas sobre todo ecossistema relacionado ao tema metaverso, desenvolvidas pela JP Morgan (Opportunities in the metaverse) e CreditSuisse (Metaverse: A Guide to the Next-Gen Internet), demonstram uma mudança de comportamento e propensão de compras das gerações Z e Alpha (-25 anos) para modelo de compra através de um canal com experiência mais imersiva e baseada em conteúdos gameficados, hiperrealistas e relacionados ao modelo de comunidade. Antes mesmo de iniciarmos o aprofundamento do tema MetaCommerce, é importante destacarmos que existem diversas definições do que é o metaverso. Poderia aqui incluir diversas opções, porém vamos nos apoiar no entendimento criado por Tony Parisi, um dos pioneiros da realidade virtual e um dos maiores desenvolvedores de software 3D. Ele define que: “O metaverso é uma rede global de conteúdo espacialmente organizado, predominantemente 3D… disponível para todos sem restrição, para uso em todos os empreendimentos humanos – um meio novo e profundamente transformador, possibilitado por grandes inovações em hardware, interface homem-computador, infraestrutura de rede, ferramentas de criação e economias digitais”. Já partindo dessa definição que aborda aspecto econômico, de comunicação e tecnológico, fica evidente o quanto o metaverso tem uma grande relação com aspectos de comportamentos e evolução do comportamento social. Para deixar mais claro, pense o que seria de um canal desenvolvido para interações humanas, sem nenhum usuário ou comunidade. Desse jeito, esse canal não evoluiria, como diz Matthew Ball (The Metaverse), um dos maiores especialistas sobre o estudo do metaverso é Social. Baseado nessa afirmação, posso resumir que o “metaverso é a representação 3D de comportamentos sociais e humanos”. Estamos aqui falando de uma nova era tecnológica que espelha o comportamento de uma sociedade que está pronta para a era da Web 3.0, hoje definitivamente e inicialmente bem representada pelo público mais jovem e de early adopters. Onde existem efetivamente sociedades ou comunidades existem relações comerciais, venda de serviços e produtos, apresentações e lançamentos de produtos, entretenimento e muitas outras possibilidades de interações diretas com o consumidor dentro do metaverso. Nessa relação comercial, estamos observando o inicio de uma grande transformação digital que irá impactar diretamente o mercado do comercio eletrônico, o MetaCommerce. Afinal, grande parte dos investimentos no futuro estarão focados nesse novo modelo. Estamos falando de uma tecnologia, canal ou movimento relativamente novo, com uma oportunidade de amadurecimento muito grande e com alta dependência de outras camadas de inovações. Mesmo com todos esses desafios, segundo o relatório do JP Morgan (Opportunities in the metaverse), o metaverso será explorado de alguma forma por todos setores nos próximos anos, proporcionando uma oportunidade de mercado que foi estimada em mais de US$ 1 trilhão em receita anual, que poderá aumentar pela evolução da utilização da moeda virtual (NFT), hoje já com uma capitalização de mercado de mais de US$ 41 bilhões. Varejo e lojas no metaverso (Web3.0) serão o novo de modelo Social Commerce (Web2.0) O mercado de vendas online e e-commerce no Brasil segue em pleno crescimento. Em 2021, houve um crescimento de 26,9% comparado ao ano anterior, segundo a Neotrust, comportamento de alta que foi impulsionado principalmente por conta da pandemia, quando houve um crescimento representativo em diversas categorias de produtos e serviços. Porém, o que é mais interessante é que nesse mesmo período foram vendidos mais de US$ 2 bilhões em headsets de realidade virtual, crescimento muito significativos de novos usuários de realidade virtual. Nesses últimos meses, observamos mudanças de consumo de conteúdos, principalmente na relação direta com o modelo de vendas através de Social Commerce e Live Commerce, tendências que se transformaram em realidade e estão em processo de amadurecimento constantes. Fica evidente que essa relação comercial de vendas através do ambiente online se tornou consultiva e humanizada, baseada cada vez mais no modelo de gestão e criação de comunidades. E isso impulsiona a transferência de valores do criador para seu produto ou serviço disponibilizado. Agora, quando essa relação é impactada por uma tendência forte da área de game (comunidade, tecnologia avançada) e acesso a aplicações de realidade virtual, essa dinâmica pode mudar. E é exatamente nessa mudança de consumo de conteúdos online em realidade virtual que grandes marcas estão apostando, sabendo que essa relação pode se transformar em vendas de produtos digitais e físicos. Segundo uma pesquisa da Delloitte e Snap, 75% da população global que utilizam social apps, até 2025, serão usuários frequentes de realidade virtual ou aumentada. Isso irá impactar diretamente como essa nova geração fará suas compras online. Prova da importância desses novos comportamentos, como grandes empresas e marcas estão atentos a essa nova dinâmica, podemos ver cases importantes que relacionam o mundo MetaCommerce com seus produtos no mundo real. Nesse sentido, há casos com resultados financeiros significativos como a Nike, que vendeu em apenas sete minutos mais de 600 pares de tênis que não existem no mercado, gerando mais de $ 3.1M USD. Ou a Dolce & Gabbana, que começou a vender suas novas de coleções através do NFT – em apenas uma venda de sua coleção Collezione Genesi, faturou mais de $ 5,6M USD. Além desses exemplos com resultados impressionantes, outras empresas que têm canal de vendas online, como Adidas, H&M, Samsung, Vans, LG Electronics e General Electric, estão iniciando sua estratégia de vendas dentro do metaverso, seja em um ambiente gameficado, como Roblox, ou Meteverso Social, como Decentraland. Obtenha vantagens com essa tendência, seja cético e entusiasta Equilíbrio é um fator crucial para qualquer tipo de estratégia, seja cético e entusiasta ao mesmo tempo. Tenha atenção no movimento que está acontecendo e absorva as vantagens que o metaverso pode trazer para sua estratégia, entendendo que existem limitações relacionadas à tecnologia, falta de profissionais qualificados, segurança da informação e regulamentos claros. Pense: quem for primeiro terá vantagem competitiva, absorverá o maior número de aprendizados e terá maior tempo para amadurecer sua estratégia. Porém, pense também que ser o primeiro e não agregar nada na vida de seu cliente poderá matar sua estratégia antes mesmo de lançar seu projeto, metaverso não é só ter um “avatar bonitinho”. Esse ecossistema é muito maior do que isso, esteja preparado. Comunidade é a chave da estratégia do metaverso e do MetaCommerce Ao mesmo tempo que a estratégia de e-commerce continua sendo o foco do seu negócio, lembre-se de que a atual fase dessa estratégia está focada no modelo de vendas por influência ou por gestão de comunidade. O Live Commerce hoje será o MetaCommerce amanhã – ambos dependem da estratégia de criação e gestão de comunidade. Então, pense em como irá fazer essa transição ou como irá integrar as duas estratégias. O metaverso tem como base a relação direta de pessoas e comunidades no ambiente imersivo, grupos constroem uma sociedade digital e todo ecossistema em volta desse ambiente. O comportamento social é a base do desenvolvimento de qualquer inovação. Construímos para viver e conviver, e no mundo digital isso não muda. Vivemos para nos relacionar, foi assim na era Web1, Web2 e continuará ainda mais forte na Web3. O resultado sempre será o maior engajamento Quanto maior o fomento da comunidade, através do desenvolvimento de conteúdos e aplicações que representam os objetivos desses usuários/clientes, melhor será o resultado de engajamento. Portanto, conhecer sua comunidade impacta diretamente na conversão e no interesse em seus produtos e serviços. Não espere fomentar o engajamento de seu público através da gestão de comunidade, só quando estiver no metaverso. Fortaleça essa estratégia hoje, na era Web2.0, prepare sua base para evoluir facilmente para a próxima era da Internet. Comece se perguntando: por que eu ainda não tenho produtos digitais? Esteja sempre pronto para evoluir, porém entenda o porquê Ouvir mais do que falar é sempre um bom início – comece pelo por que, já dizia Simon Sinek, qual motivo para entrar e explorar o mundo metaverso. A estratégia de marketing básica é sempre necessária, ter clareza da “dor” é um fator crucial para gerar uma proposta de valor coerente. Não faça metaverso porque está na moda, faça porque ele irá te ajudar agregar algo positivo na vida de seu cliente ou de sua comunidade. Caso contrario, será somente uma ferramenta tecnológica ou um joguinho legal para passar o tempo. Já avaliou se sua comunidade está lá ou tem interesse em entrar, tem clareza desse público? Qual a proposta de valor que irá criar? Qual plataforma de mercado tem melhor aderência à sua comunidade e público? Você está preparado com profissionais especializados que poderão suportá-lo nessa jornada? Agora que iniciou essa estratégia, como está ouvindo seus usuários e gerando insights? Como está sua estratégia de vendas através desse canal? Essas e outras perguntas são essenciais para evoluir sua estratégia dentro desse novo ambiente. Vendas no metaverso: como os negócios B2B vão participar dessa tendência? Quem algum dia poderia imaginar que as tecnologias presentes nos filmes de ficção científica poderiam estar mais próximas do que nunca? Está sem tempo para ler o conteúdo? Gostaria de poder acompanhá-lo enquanto dirige, caminha ou realiza outra atividade? Então não perca tempo e ouça este artigo na íntegra. Basta clicar no play! Agradecemos o seu feedback nos comentários. 🙂 O metaverso já começa a ser realidade. A sua proposta altamente disruptiva pretende mudar o conceito de experiência que vivemos hoje. E tudo começa assim: primeiro, impactando o consumidor final, para então se tornar presente nos negócios B2B. Foi o que aconteceu com os e-commerces. Com o sucesso das lojas virtuais no segmento B2C, as empresas notaram um grande potencial de vendas B2B nesse mesmo ambiente. Agora, com relações cada vez mais digitalizadas, é possível aderir a essa tecnologia por meio de plataformas dedicadas a oferecer um ambiente exclusivo para relações comerciais entre empresas. O mundo virtual do metaverso já começa a dar seus primeiros passos, com foco em experiências imersivas para o consumidor final. As pessoas terão a oportunidade de desfrutar de uma vivência única nos games, nas compras e diversos tipos de eventos sem precisar sair de casa. Tudo graças à realidade aumentada do metaverso. Mas, como ficam as vendas no metaverso no segmento B2B? Quais impactos podemos esperar dessa nova tecnologia? Será que ela se adequa a todos os modelos de negócios? Vamos discutir isso neste artigo. Continue a leitura! O que é metaverso? Muito se fala sobre o metaverso. Mas, afinal, o que é isso? Ao contrário do que se pensa, não foi a Meta (antigo Facebook) que cunhou o termo metaverso. Ele foi usado pela primeira vez por Neal Stephenson, em 1992, em sua obra Snow Cash. Na ficção científica Snow Cash, as pessoas utilizam avatares digitais para navegar em um universo paralelo por meio da realidade virtual, utilizando fones de ouvido e óculos apropriados para isso. Agora, reflita. Essa obra foi publicada nos anos 90. Quem, nessa época, poderia prever que, décadas mais tarde, isso poderia se tornar realidade? Os diretores do Facebook viram isso como uma nova proposta de interação social. Esse se tornou o objetivo principal da organização, a ponto de mudar o nome da controladora para Meta. A empresa já investiu bilhões para viabilizar o projeto do metaverso. Por meio das tecnologias de realidade virtual e aumentada, as pessoas poderão jogar, comprar, aprender, consumir, ir a eventos e trabalhar sem sair de casa. Na verdade, dentro do metaverso, parece não haver limites de possibilidades de experiências. [Para ativar as legendas, clique no ícone de engrenagem e depois em legendas CC; a seguir, clique em Inglês e, sem sair deste menu, em traduzir automaticamente; depois selecione Português no novo menu que vai aparecer e clique fora do menu geral para iniciar]. Como o metaverso se difere da tecnologia de realidade aumentada que já conhecemos? Você pode estar pensando: “mas nós já convivemos com algumas tecnologia similares. Qual seria a nova proposta do metaverso?” A palavra-chave do metaverso é imersão, a sensação de presença. É este o nível de experiência que esse universo pretende proporcionar. No metaverso, você poderá fazer tudo o que imaginar, de uma maneira muito mais profunda do que conhecemos hoje. E mais: este será um ambiente altamente personalizado para cada indivíduo, o que pretende revolucionar a experiência de compra dos consumidores. As lojas físicas, por mais elaboradas que sejam, ainda possuem essa limitação. Elas são únicas, para todo o público. Também contam com alguns imprevistos: pode haver manutenções em determinado espaço, vendedores que não estão disponíveis para atender, ou grande volume de pessoas no mesmo ambiente. Agora, com o metaverso, as lojas estão imunes a esse tipo de ocorrência. Elas poderão promover uma experiência de compra única, hiper personalizada, da maneira que o consumidor quiser, quando ele quiser. Já existem marcas utilizando o metaverso? O que parecia utópico, está cada vez mais próximo. Muitas empresas já estão investindo em interações em plataformas virtuais. Marcas de vestuário já estão presentes nos ambientes digitais, para além dos e-commerces, como: Dentro desse universo, essas marcas também estão revolucionando as estratégias de marketing. A Balenciaga, por exemplo, foi a primeira marca de luxo a fechar uma parceria com um game, o Fortnite, para sua coleção servir como skin e acessório para os avatares dos jogadores. O Itaú é um exemplo de instituição bancária que também está investindo no metaverso. Com seu “banco no metaverso”, os clientes poderão conversar e resolver questões com seus gerentes sem precisar sair de casa. O desânimo em lidar com esse tipo de burocracia deve ser reduzido nesse mundo em construção. A Lojas Renner S.A. inovou a maneira de reforçar sua cultura corporativa. Utilizando a tecnologia do metaverso, a marca foi capaz de reunir 5.000 líderes dos países opera para uma reunião global para alinhar seu planejamento estratégico e reforçar a cultura da organização. Repare como isso vai além das vendas no metaverso. É possível garantir sinergia entre as operações das lojas do mundo todo, tornando sua cultura universal. Dessa forma, quem compra produtos Renner no Brasil, terá a mesma experiência de compra na Argentina, ou em Bangladesh. À vista disso, é possível criar um relacionamento mais próximo com o cliente e colher insights valiosos sobre essa experiência por todo o mundo, o que deixará o processo de compra e as estratégias ainda mais ricas. Estratégias de vendas B2B no metaverso Como você pôde perceber, as vendas no metaverso vão além das trocas comerciais. Isso quer dizer que há espaço para estratégias B2B que transformam o processo de venda de uma organização. Por outro lado, é importante reforçar: os criadores do Metaverso já deixaram claro que seu foco principal é atender o usuário final. Por essa razão, ainda não existem projetos muito concretos para o B2B, apenas algumas experimentações. Isso é natural para uma tecnologia que desponta, mas não significa que não devemos começar a refletir sobre seus impactos nesse segmento. Afinal, a velocidade em que esse projeto está se materializando é realmente impressionante. Tudo indica que não será nada como a transformação digital. No seu início, muitas empresas foram resistentes ao uso da internet e de plataformas digitais em sua operação. Ainda hoje, existem empresas que não contam com softwares de gestão como CRMs ou ERPs em suas atividades, mas sofrem com os resultados dessa escolha. A agilidade em que as empresas conseguem se adaptar aos novos cenários é determinante para o seu sucesso. Essa é a alma da estratégia adaptativa. Por isso, nunca é tarde para começarmos a discutir as possíveis estratégias de vendas B2B no metaverso. Um novo canal de vendas e atendimento As vendas externas foram uma questão para as empresas que a praticam. Apesar do uso das vendas por videoconferência, muitos vendedores sentiam que os contatos já não eram o mesmo e isso poderia estar sendo uma questão para as conversões em vendas. As vendas no metaverso tendem a sanar, de uma vez por todas, essa questão. Os vendedores poderão visitar seus clientes “presencialmente”, por meio dos seus avatares, para fazer reuniões e prestando atendimento de forma personalizada. Imagine ser acionado por seu cliente e, em poucos segundos, estar lá, junto a ele, para ajudar no que for preciso. Veja como isso impacta na experiência de compra do cliente! Em contrapartida, isso deve tornar a abordagem ainda mais assertiva, visto que a concorrência será pesada, com a mesma capacidade de personalização. Portanto, já devemos começar a pensar em como tornar esse contato um diferencial e enfrentar uma concorrência cada vez mais agressiva. Eventos imersivos Dos webinars à experiências de demonstração realmente imersivas. As estratégias de vendas no metaverso podem proporcionar eventos de demonstração de produto verdadeiramente surpreendentes. É realmente muito trabalhoso promover um evento presencial com uma alta entrega de experiência. São muitos os fatores que interferem no sucesso de um evento dessa proporção. Dentro do metaverso, será possível construir eventos de lançamento, de demonstração de produtos, rodadas com investidores e confraternizações completamente diferenciadas, sem todas as burocracias envolvidas fora do virtual. Além disso, um evento como este pode ter um alcance muito maior, visto que seus clientes poderão comparecer ao seu evento de onde estiver e viver uma experiência única. Diante disso, sair fora da caixa para criar os eventos será uma tática muito bem-vinda e poderá atrair oportunidades de negócio realmente valiosas. Inovando o formato de trabalho Nem híbrido, nem remoto e nem presencial. O ambiente de trabalho no metaverso abre um leque de oportunidades para o trabalho. Você poderá permanecer no seu escritório, ou tomar um café com um colega quando quiser. As barreiras são poucas, e será viável optar pelo formato que mais se adequar à sua preferência. A alta flexibilização do trabalho é uma pauta. O contato com os colegas de trabalho gerou uma certa saudade do modelo presencial das pessoas que começaram a atuar por home office. Apesar de canais de mensagens instantâneas e de videoconferências, as relações simplesmente não eram as mesmas. O melhor dos dois mundo está aqui. A oportunidade de ter talentos do mundo todo em sua equipe e conseguir integrá-los de maneira mais próxima pode ser um grande estimulador para a colaboração entre o time para atingir os resultados esperados. Em vista disso, as táticas de vendas no metaverso tendem a ser mais alinhadas e muito mais estratégicas. Os vendedores poderão trocar vivências e abordagens, realizar dinâmicas de vendas em grupo e fazer networking como no presencial, mas no conforto de sua casa. Mas e as PMEs B2B? O que devem fazer? É preciso lembrar que estamos saindo de um período de crise global que impactou principalmente as pequenas e médias empresas. Logo, para manter a saúde dos negócios, precisamos focar na manutenção daquilo que foi fragilizado. Se seu negócio conseguiu se manter estável ou já se recuperou da crise, ótimo! Mas é preciso focar em tendências mais urgentes no momento, antes de focar nas vendas no metaverso. A comunicação com o cliente, por exemplo, está demandando muito das organizações. A estratégia omnichannel integra diferentes canais de comunicação e divulgação, aproximando o cliente e mantendo um contato mais acessível; uma metodologia que tem sido determinante para os índices de satisfação do cliente em sua jornada de compra. As vendas baseadas em dados também já estão batendo na porta das empresas. O achismo já não dá mais resultado. É necessário estudar e analisar dados para tornar as estratégias de vendas mais assertivas. Para isso, plataformas como CRM se tornam cruciais neste processo. As tecnologias e inovações focadas em vendas estão em constante mutação nos últimos anos. Agora, a novidade é o Metaverso, ambiente virtual que pretende levar as pessoas a uma imersão na realidade virtual, podendo, inclusive, experimentar e comprar produtos e serviços tanto virtuais como físicos. Embora ainda esteja engatinhando no Brasil, em outros países grandes marcas já fazem investimentos vultosos no Metaverso. Em novembro, um terreno virtual da Decentraland (Mana) no metaverso virou o mais valioso de todos os tempos depois de ser vendido por 618.000 Mana, um valor que equivale a cerca de US$ 2,4 milhões (cerca 13 milhões de reais), para a companhia Tokens.com. O McDonald’s apresentou 10 pedidos de marcas registradas ao Escritório de Patentes e Marcas Registradas dos EUA para a criação de um restaurante virtual no metaverso que entregará comida on-line e pessoalmente para os clientes. Embora haja uma expectativa e um movimento grande em torno do Metaverso, este é um conceito que já existe faz tempo, iniciado pelo Second Life, jogo de simulação em 3D lançado pela Linden Lab para PC em 2003. Sem missões ou pontuação, sua ideia era apenas levar jogadores a uma nova vida, sem limites para a criatividade. A diferença desse e outros jogos de imersão, como Counter Strike, em que o jogador pode comprar uma arma diferente ou um poder a mais para o seu avatar, o Metaverso tem grandes corporações como Microsoft e META, proprietária do Facebook, Instagram e WhatsApp, investindo pesado nessa plataforma. O próprio Second Life deve ganhar sobrevida com o Metaverso. Por ser um ambiente em que tudo é virtual, inclusive o dinheiro, é recomendado alguns cuidados para quem deseja empreender e vender no Metaverso. As moedas digitais, conhecidas como criptomoedas são os canais de pagamento dentro do metaverso e a forma de se identificar os itens adquiridos é através dos tokens únicos como os NFT (non-fungible token), um identificador que representa a escritura de uma mídia digital qualquer. Ao contrário de outras moedas como o dólar, real ou euro, o token não pode ser copiado ou dividido em partes menores, nem pode ser substituído por outro de igual valor ou espécie, o que o torna “não-fungível”. Para garantir que os registros de propriedade estejam sempre corretos e atualizados, eles são armazenados em milhares de computadores em todo o mundo, no chamado blockchain, impedindo que a propriedade do ativo seja falsificada. Eu mesmo já fiz uma experiência e coloquei algumas fotos minhas para venda como NFT. Tem gente, por exemplo, ganhando bastante dinheiro vendendo design como NFT, além dos exemplos de vendas de terrenos que citei anteriormente. Empresas que estão avaliando tendências de vendas, acompanhando a evolução do mercado, devem considerar fortemente a possibilidade de vender seus produtos e serviços no Metaverso, pois muita gente mundo afora já está faturando alto nessa plataforma. Quem vai te ensinar tudo sobre como levar essas tecnologias exponenciais para o seu negócio: 1) O que é o Business.TechNOW? 2) O Business.TechNOW possui um certificado oficial? 3) Esse tipo de programa é reconhecido por empresas, departamentos de RH, etc? 4) Como me inscrevo no Business.TechNOW? 5) Existem requisitos profissionais obrigatórios para admissão no Programa? 6) O programa está aberto a participantes de qualquer lugar do mundo? 7) É possível aprender em aulas de curta duração? 8) Durante o curso, terão provas e trabalhos valendo nota? 9) Além dos vídeos, existem outros recursos? 10) Qual a duração e intensidade do programa? 11) Terei acesso vitalício ao programa? 12) Posso realizar o download dos vídeos para assistir offline? 13) O que está incluído no preço do programa? 14) Que tipos de pagamento são aceitos? 15) Qual a política de cancelamento / reembolso? UM LIDER QUE NÃO ENTENDE AS NOVAS TECNOLOGIAS, NÃO ENTENDE MAIS DE NEGÓCIOS. Vendas 4.0 – A indústria em um novo momento Antes de começarmos a falar de Vendas 4.0 precisamos falar da Indústria 4.0. As três primeiras revoluções industriais trouxeram a produção em massa, as linhas de montagem, a eletricidade e a tecnologia da informação, elevando a renda dos trabalhadores e fazendo da competição tecnológica o cerne do desenvolvimento econômico. A quarta revolução industrial, que terá um impacto mais profundo e exponencial, se caracteriza, por um conjunto de tecnologias que permitem a fusão do mundo físico e digital. Um movimento industrial capaz de criar fábricas inteligentes, interconectadas e muito mais eficientes. Define-se uma indústria 4.0 como uma operação produtiva capaz de mesclar sistemas virtuais e físicos, combinados a redes e plataformas digitais que impactam toda a cadeia de valor. Essa revolução digital tem como combustível tecnologias como internet das coisas (IOT), Inteligência Artificial (I.A), machine learning, Sistemas Ciber-físico e manufatura aditiva. Veja abaixo as 9 principais características de uma indústria 4.0, segundo o BCG – Boston Consulting Group: 1- Robôs Autônomos / Autonomous Robots Robôs autônomos capazes de interagir com outras máquinas e com os humanos, tornando-se mais flexíveis e cooperativos. 2 – Fabricação aditiva / Additive Manufacturing (AM) Utilização de impressoras 3D para produção sem a necessidade de moldes físicos. 3 – Simulação / Simulation Permite operadores testarem e otimizar processos e produtos ainda na fase de concepção por meio de simulações virtuais, diminuindo custos e riscos da operação. 4 – Integração de Sistemas / System Integration Sistemas de tecnologia de informação que atuam interconectados com o objetivo de agregar valor para a operação e consumidor final. 5- Internet das Coisas / Internet of things (IOT) Conectar máquinas, objetos físicos, veículos e toda infra-estrutura industrial por meio de sensores e dispositivos, a uma rede capaz de coletar e transmitir dados. 6- BIG DATA Conjuntos de dados armazenados que ajudará a Identificar falhas e otimizar o processo produtivo, economizar o consumo de energia e tornar mais eficiente a utilização de todos os recursos disponíveis. 7- Computação em nuvem / Cloud Computing Permite a mobilidade de toda operação. Dados armazenados em servidores em nuvem que podem ser acessados de qualquer dispositivo remotamente. 8- Segurança Cibernética / Cibersecurity Otimização da segurança cibernética de dados e gestão de informações. Os meios de comunicação serão cada vez mais confiáveis e sofisticados, protegendo a comunicação executiva e os segredos industriais. 9-Realidade Aumentada / Augmented Reality Integração de informações do mundo virtual com a realidade permitindo o aumento da eficiência na execução de inúmeras atividades do dia a dia. Com robôs se comunicando entre si, trocando informações, status e problemas, as fábricas inteligentes não dependem apenas de pessoas para a tomada de decisões. Conectadas em rede, em um ambiente em que todos os equipamentos estão interligados, as máquinas podem determinar o que as outras devem fazer trazendo mais eficiência para toda a operação. Os impactos da Indústria 4.0 sobre a produtividade, a redução de custos, o controle sobre o processo produtivo, a customização da produção, dentre outros, apontam para uma transformação profunda nas plantas fabris. Segundo levantamento da ABDI, a estimativa anual de redução de custos industriais no Brasil, a partir da migração da indústria para o conceito 4.0, será de, no mínimo, R$ 73 bilhões/ano. Essa economia envolve ganhos de eficiência, redução nos custos de manutenção de máquinas e consumo de energia. O Brasil passou por uma das maiores recessões econômicas da sua história. Porém os indicadores econômicos já demonstram forte recuperação da nossa economia, o que impactará o crescimento da indústria brasileira. De acordo com pesquisa nacional sobre adoção de tecnologias digitais relacionadas à era da manufatura avançada, realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), a indústria brasileira ainda está se familiarizando com a digitalização e com os impactos que pode ter sobre a competitividade. Esse movimento está em curva crescente e a medida que as indústrias aumentarem sua eficiência produtiva, precisarão aumentar sua eficiência comercial para alcançar seu mercado-alvo e uma maior competitividade. A indústria tem estruturas organizacionais complexas e sua cultura precisa ser respeitada em um processo de otimização de processos comerciais. É preciso compreender a importância da utilização de dados, tecnologias e metodologias de vendas que não sejam teóricas, mas que funcionem na prática, aplicadas ao dia-a-dia e desafios de cada indústria. Não há mais espaço para erros. Assertividade = Lucro. Aprimoramos uma metodologia em vendas customizada para a realidade de cada indústria, alimentada por ferramentas de BIG DATA que nos permitem alcançar todo o mercado-alvo desejado no país, operando com ações de inbound e outbound marketing. O conceito de Vendas 4.0 é direcionado para os desafios de cada indústria e pode ser definido como: 1- Utilização de metodologias inovadoras de sales enablement e uma reorganização de estrutura comercial em pré-vendas, vendas e pós-venda; 2- Um departamento de marketing trabalhando com ações inbound e outbound a favor da operação comercial; 3- A utilização de tecnologias disruptivas de BIG DATA, A.I, aplicadas no desafio comercial de forma customizada; 4- O domínio das taxas de conversão do negócio e alcance da previsibilidade de receita. De forma detalhada uma correta implantação do processo de VENDAS 4.0 na indústria, precisa seguir 6 etapas: Etapa 01: Mapeamento de mercado Nessa etapa será mapeado todo o mercado-alvo da indústria e por meio de BIG DATA serão obtidas informações estratégicas de cada suspect para início da operação de prospeção e ataque de mercado. Etapa 02: Prospecção Utilização de robôs para um contato inicial e a aplicação de fluxos automatizados de interação para enriquecimento da base via inbound e outbound. Etapa 03: Leads Qualificação dos leads pela operação de pré-vendas utilizando formulários de leadscore com o objetivo de identificar reais oportunidades de negócio, otimizar o tempo e a performance do time de vendas. Etapa 04: Negócios Os vendedores entram em ação e dedicam seu tempo somente a reais oportunidades de negócio. Trabalham em um CRM eficiente com todas as ferramentas que precisam para conduzir negociações e fechar mais negócios. Etapa 05: Vendas Permite uma integração completa da operação comercial com o ERP da empresa para um processo comercial fluido e eficiente, contemplando orçamentos e acompanhamento atualizado do estoque disponível. Etapa 06: Relacionamento Otimização do relacionamento da empresa com os clientes ativos, buscando up-selling, cross-selling, redução do churn e aumento da fidelidade dos clientes. A correta execução de todas essas etapas permitirá a indústria um aumento da eficiência da operação comercial e consequentemente do faturamento. Atingindo uma maturidade comercial 4.0 que alcançará todos os objetivos traçados. Vendendo mais e melhor! A indústria 4.0 pode ainda não ser realidade do seu negócio, mas seu processo de vendas precisa ser otimizado. A indústria viverá um novo momento e o departamento comercial será o combustível dessas inovações. Domine os fundamentos das Tecnologias Emergentes e leve sua empresa para o próximo nível antes que seus concorrentes. Atua com foco no desenho de estratégias de marca, com definições focadas em Branding, Growth e Marketing, desdobrando e espelhando essas estratégias em áreas de Inteligência de Mercado, Customer Experience e modelos go-to-market. Atuação em áreas e com foco em Inovação, digitalização, tecnologias, uso de dados e modelos ágeis (Product Management), levando em conta as mudanças de comportamento e desejo dos clientes e consumidores. Antes de iniciar e construir a equipe de pesquisa e desenvolvimento da América Latina focada em ajudar os clientes com a cultura da Amazon a interromper os negócios com Machine Learning e tecnologias emergentes também na Amazon Web Services. Começou como empreendedor em 2004, com 15 anos, como administrador Linux, após 13 anos de empreendedorismo deixou seu negócio para iniciar na Amazon e hoje tem mais de 17 anos de experiência no setor de Tecnologia. Ele frequentemente fala em computação em nuvem, aprendizado de máquina e eventos comunitários em todo o mundo sobre a jornada de aprendizado de máquina e a cultura de inovação para negócios. Experiência: Disrupção de Modelos de Negócios, IA/ML, Transformação Digital, Abordagem de Negócios, Arquitetura e Novas Tecnologias. Como construir negócios e marcas no metaverso? Você já ouviu falar em Realidade Virtual (VR), Aumentada (AR), Misturada (MR), Imersiva (IR), ou Estendida (XR)? Ou talvez sobre mundos virtuais, avatares e metaverso? Projetos de capitais digitais Processo de transformação trifásico impulsiona a adoção de tecnologias digitais Um projeto de capital digital vai além do uso de tecnologia na entrega de um projeto. A escolha representa uma mudança fundamental na maneira como o projeto é pensado, construído, operado e desativado. Guardar para depois A transformação digital é capaz de oferecer uma oportunidade importante de obter segurança, eficiência e benefícios financeiros significativos, incluindo uma redução de 5 a 10% nos custos de construção e 10 a 20% nos custos operacionais. Os principais desafios para obter esses benefícios costumam estar relacionados a encontrar financiamento, organizar talentos e garantir adesão, seleção e resposta antes de realizar qualquer mudança importante. Embora a jornada possa ser complexa, resultados positivos podem vir de forma muito clara e simples – abordagens com base em dados, apoiadas por processos de inovação ágeis, geram uma mentalidade digital que pode ajudar tanto equipes de projeto quanto organizações como um todo. O momento certo A tecnologia atual torna a coleta, análise e interação de dados mais eficientes e intuitivas do que nunca. Se o investimento for feito com antecedência, de forma consistente e estratégica, os benefícios podem superar os custos em todo o ciclo de vida do projeto. Transformação digital para o novo normal O futuro da indústria é inteligente, conectado e focado em resultados. Ele está aqui agora, alimentado por pressões econômicas, clientes exigentes e concorrentes assertivos. À medida que os gastos dos consumidores se aproximam e os empresários criativos forjam novos modelos de negócios, a indústria está avançando rapidamente. Como fabricante, você tem o que é preciso para se manter relevante no emergente "novo normal"? Nosso novo eBook explica como você pode iniciar sua transformação digital hoje A Quarta Revolução Industrial (também conhecida como Indústria 4.0) está mudando os princípios fundamentais das vendas no mundo moderno. As novas tecnologias que estão sendo desenvolvidas e aprimoradas diariamente permitem que as empresas inovem os seus modelos de negócios. Assim, saber o que são vendas 4.0 é fundamental diante dessas mudanças. Estas ferramentas modernas permitem a utilização de soluções de vendas focadas na análise eficiente de dados bem como na oferta de produtos e serviços personalizados. Essa mudança estrutural nas vendas e produtos na revolução da indústria 4.0 ainda não está finalizada, mas ela não tem volta. Logo as empresas que querem se manter competitivas e relevantes devem seguir os exemplos das companhias que inovam nesta área atualmente. Afinal, o que são vendas 4.0? As vendas 4.0 são as trocas comerciais voluntárias realizadas entre vendedores e compradores com um foco especial na utilização das tecnologias da indústria 4.0. O vendedor 4.0 é uma versão aprimorada dos vendedores de gerações passadas que conhece todas as técnicas de venda tradicionais bem como possui pleno domínio dos novos recursos tecnológicos. Em meio a uma sociedade dinâmica como a atual, as técnicas de venda tradicionais usadas ao longo das últimas décadas ou talvez séculos já não são mais tão eficientes. Assim como o marketing digital chegou para abalar com a publicidade tradicional, a revolução 4.0 de vendas chegou para mudar a forma como as vendas são realizadas. Além disso, essas mudanças não se limitam às vendas B2C (business to consumer) mas também ao universo das vendas B2B (business to business). Ou seja, isso significa que praticamente todos os modelos de negócios estão sendo afetados pelas consequências das vendas na revolução 4.0. O que muda nas vendas de produtos na revolução da indústria 4.0? Há diversas mudanças ocorrendo na estrutura de todo o sistema de vendas atualmente existente. Porém, é possível resumir as principais mudanças proporcionadas pela máquina vendas online 4.0 em alguns fatores determinantes. Menos estabelecimentos e lojas de produtos físicas Uma das principais características das vendas na revolução 4.0 é a redução da necessidade de estabelecimentos físicos. Isso ocorre principalmente devido à expansão das vendas online bem como à migração gradual dos compradores das lojas físicas para os sites de e-commerce. Obviamente, as lojas de produtos físicas sempre existirão, afinal as vendas 4.0 não surgiram para substituir completamente a estrutura de vendas atual, senão como mais uma alternativa para complementá-la. A evolução do suporte ao cliente Da mesma forma, um atendimento ao cliente humanizado e competente segue sendo fundamental para qualquer negócio que deseja criar uma relação de satisfação com seus clientes. Entretanto, as formas tradicionais de suporte não são a forma mais eficiente de lidar com os problemas atuais dos clientes. Para lidar com o surgimento dessas novas demandas, surgem novas soluções e tecnologias como os chatbots. Estes são robôs programados ou treinados com tecnologias como a inteligência artificial que interagem com os clientes e resolvem as demandas mais básicas bem como direcionam o cliente ao departamento adequado para solucionar os seus problemas. Dessa forma, as centrais de atendimento economizam um tempo fundamental e podem concentrar os seus esforços em solucionar os problemas que realmente requerem atendimento humanizado. A importância da análise de dados A análise eficiente de dados é outro ponto central das vendas 4.0. Podemos dizer que a máquina de vendas online 4.0 é movida a dados e informações úteis sobre a persona do seu negócio. A persona do seu negócio é uma construção das principais características do seu cliente ideal, aquele cujos seus produtos ou serviços atendem perfeitamente às suas necessidades. A coleta e análise de dados eficiente é essencial para outro estágio importantíssimo das vendas 4.0 que é o Marketing Digital. Se você possui dados detalhados acerca das principais características sociodemográficas dos seus clientes como faixa etária, gênero, localização, interesses e outros, você pode fazer anúncios segmentados. Nada melhor do que direcionar o seu investimento em marketing no público-alvo mais inclinado a consumir o que a sua empresa oferece. O crescimento exponencial do Marketing Digital Outra grande mudança estrutural na forma como as vendas 4.0 revolucionam o funcionamento das trocas voluntárias está no marketing digital. Já foi-se a época em que a divulgação boca a boca ou a instalação de banners e outdoors eram suficientes para impulsionar uma marca ou produto. No mundo moderno, a presença digital de uma marca ou produto é mais que essencial para a obtenção de resultados positivos nas vendas. O uso de redes sociais, anúncios segmentados e ferramentas de marketing fazem parte da rotina cotidiana de qualquer grande empresa bem sucedida da atualidade. Para isso, é necessário ter acesso às principais características dos clientes mais dispostos a consumir os seus produtos. Logo, você pode notar a importância da construção precisa da sua persona bem como da coleta e análise de dados eficiente, acima de tudo com respeito à privacidade e anonimato dos usuários. A máquina de vendas online 4.0 Enfim, a máquina de vendas online 4.0 chegou para inovar as principais etapas do processo de venda de produtos e serviços. Fugir das vendas e produtos na revolução da indústria 4.0 não é uma opção financeiramente sustentável em meio a dinamicidade e profundidade das mudanças que estão ocorrendo. Na era atual da digitalização, as empresas têm acesso a várias ferramentas de vendas digitais. Isso inclui sistemas de CRM para gerenciar relações com clientes ou plataformas de redes sociais e marketing digital. O sucesso dessas ferramentas depende de serem selecionadas e projetadas levando em consideração o funcionamento das vendas 4.0. Além disso, treinamentos intensos são necessários para diminuir as barreiras tecnológicas e garantir o uso eficaz. Esta é a melhor maneira das ferramentas de vendas digitais apoiarem as vendas 4.0. Na hora de escolher o melhor CRM para a gestão do relacionamento entre o seu negócio e o cliente, leve em consideração os aspectos fundamentais mencionados neste artigo. Afinal, o CRM ideal deve impulsionar a sua máquina de vendas online 4.0 fazendo uso de todos os recursos, soluções e tecnologias mais modernas da atualidade. Vendedor 4.0: quem é e como age esse profissional? Vendedor 4.0 A evolução digital mudou a forma das pessoas viverem suas experiências. Tudo o que fazemos envolve pelo menos um equipamento que robotiza funções que antes eram humanas. Mas uma coisa não mudou, os consumidores ainda são movidos pelo encantamento, e isso só um vendedor 4.0 oferece. O processo de venda muito tem a ver com empatia, e a experiência positiva do cliente é muitas vezes considerada mais importante que o preço. Esse tipo de experiência não pode ser oferecida por uma máquina, mas sim por um vendedor que saiba usar a tecnologia ao seu favor. Inegavelmente a internet e as novas tecnologias mudaram o perfil do mercado, dos vendedores e de seus consumidores, e mais do que nunca quem trabalha com vendas precisa se reinventar e aprender as novas técnicas desse cenário. A grande prova dessa mudança se refletiu no aumento de 112% em pedidos online no Brasil, somente no primeiro trimestre de 2020, refletindo no crescimento do varejo online em 39%, como mostrou um levantamento do Google. Pensando nisso, preparamos um conteúdo onde você aprenderá: Como surgiu o vendedor 4.0? O que é o vendedor 4.0? Principais ferramentas e características do vendedor 4.0 Quem é o cliente do vendedor 4.0? Leia com atenção e se torne um vendedor 4.0. E para complementar, confira 7 dicas valiosas para encantar seus clientes. Como surgiu o vendedor 4.0? O termo vendedor 4.0 surgiu em consequência da 4ª Revolução Industrial, a qual estamos a bordo, como se referiu o professor e autor do livro "A Quarta Revolução Industrial", Klaus Shwab. Segundo um trecho do livro de Shwab, "estamos a bordo de uma revolução tecnológica que transformará fundamentalmente a forma como vivemos, trabalhamos e nos relacionamos. Em sua escala, alcance e complexidade, a transformação será diferente de qualquer coisa que o ser humano tenha experimentado antes". Para Shwab, a 4 Revolução Industrial começou na virada deste século, se fundamentando na revolução digital. Isso fica visível quando pensamos no quanto a internet se tornou móvel durante os últimos anos, e não só a internet evoluiu, mas também tantas outras tecnologias como a inteligência artificial, a robótica, o big data, a nanotecnologia, e muitas outras. Hoje vivemos um mundo que integra a tecnologia no nosso dia a dia, consumimos, produzimos e compramos muito rápido, mas ainda consideramos a experiência muito importante, por isso estamos nos tornando consumidores 4.0 com a necessidade de vendedores 4.0, pois só eles podem acompanhar essa revolução. O vendedor 4.0 é o profissional que acompanha todas as tecnologias e sabe fazer uso delas, sem deixar de oferecer uma excelente experiência humana ao seu consumidor. Com tantos robôs e algoritmos fazendo contato com potenciais consumidores, o vendedor 4.0 é aquele que torna o contato mais pessoal, abusa das ferramentas tecnológicas, marca presença nas redes sociais, e ajuda as empresas no processo migratório para esse novo momento da indústria. A tecnologia tem causado muitas mudanças no jeito de consumir, mas uma coisa nunca mudará, os clientes ainda são humanos, e por isso, o contato humano e próximo que antes era algo cotidiano, hoje em dia pode ser o diferencial de uma empresa. Uma boa experiência é considerada mais importante do que o preço de um produto, isso para 86% dos compradores pesquisados pela SuperOffice, e em virtude disso, 88% das empresas já priorizam a experiência do cliente, como mostraram dados da Deloitte. Apostar em tecnologias pode baratear os custos de uma organização, mas somente bons vendedores tem o poder de encantar clientes, portanto, o vendedor 4.0 é peça fundamental durante essa revolução industrial que vivemos. Principais ferramentas e características do vendedor 4.0 Um bom vendedor 4.0 é empático, criativo, negociador, persuasivo, engajado, assertivo, confiável, sabe avaliar suas forças e fraquezas, e utiliza todas essas características para se aproximar dos clientes. Ele nunca para de evoluir, e para ser o melhor no que faz esse profissional deve estar sempre preparado. Para essa preparação, nada melhor do que a realização de uma boa pesquisa: sobre a sua empresa: "conhecer o terreno" onde está agindo, suas ferramentas de trabalho, quem pode te ajudar na hora das dúvidas levantadas por clientes; sobre os produtos que vende: não tem nada mais desanimador para um cliente que uma pergunta sem resposta. Conheça os produtos que vende, e quando não souber sobre, peça ajuda, mas não deixe de responder o questionamento do cliente; sobre as possibilidades de negociação: saiba quais as margens de desconto podem ser trabalhadas. Conheça as formas de pagamento recebidas pela loja. SPIN Além disso, é fundamental para um vendedor 4.0 saber quais perguntas podem ser aplicados com seus consumidores na hora da sondagem. A utilização da técnica SPIN, pode ser de grande ajuda, pois ela considera: Situação: entender qual a situação do cliente, fundamental para não oferecer produtos que fogem da realidade do consumidor ; Problema: ótimo para identificar qual o problema enfrentado; Implicação: mostrar para o cliente em que o problema identificado pode atrapalhá-lo; Necessidade: oferecer o produto vendido como solução para o problema identificado. Todos esses itens ajudam o vendedor 4.0 a solucionar os problemas dos consumidores, oferecendo sempre os produtos adequados para os mesmos. Quem é o cliente do vendedor 4.0? O cliente 4.0 é um consumidor completamente ligado a tecnologia. Ele é o cliente que vai até a loja e realiza consulta de valores em buscadores digitais na frente do vendedor. Esse cliente compra de acordo com os seus princípios, se importa com a missão da empresa na qual está consumindo, tanto quanto um funcionário da empresa. O consumidor 4.0 está logado 24 horas nas redes sociais, consome online e offline, e é o principal divulgador das marcas, de forma positiva e negativa, sempre refletindo nas redes suas experiências. Um consumidor que tem amplo acesso a informações, e quando tem dúvidas exige um atendimento rápido, que tenha canais de resposta variados, sejam eles por chat, telefone ou até direct message. É para esse cliente que o vendedor 4.0 deve se preparar diariamente, a fim de suprir todas as suas necessidades de forma rápida, oferecendo um atendimento diferenciado, baseado na empatia e na importância da experiência humana. Esperamos que tenha gostado desse conteúdo, e para te ajudar a se preparar e vender com um vendedor 4.0, confira 7 dicas para um bom atendimento ao cliente. Indústria 4.0: segredo das vendas está na personalização Nem todo o mundo está preparado para a chamada “Quarta Revolução Industrial”. Pelo menos foi o que apontou uma pesquisa divulgada pela diretoria do Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, a Fiesp. Segundo o levantamento, 32% das 227 empresas brasileiras entrevistadas ainda desconhecem o termo em questão. O estudo revela que apenas 5% das empresas nacionais se sentem “muito preparadas” para os desafios da Quarta Revolução Industrial. Os dados mostram ainda que 60% das empresas do País, em média, ainda utilizam o “lean manufacturing”, o sistema de produção enxuta. "É preciso andar mais rápido", diz presidente da Airbus Brasil sobre qualificação dos trabalhadores da indústria Na visão do mentor e escritor Guilherme Machado — considerado um dos maiores influenciadores do Mercado Imobiliário da América Latina —, no entanto, 2020 ainda pode ser um ano lucrativo para quem começar a se especializar agora. Para tanto, porém, é preciso trilhar o caminho correto. “Nós do Instituto Quebre as Regras trabalhamos para ser uma empresa disruptiva e inovadora, voltada para o mercado imobiliário e que pode ajudar muitos a saírem do ‘limbo’ para se tornarem referência em seus mercados”, analisa. 1º Pilar – Precisão Em um mercado 4.0, o quão claro um produto ou serviço deve estar para o cliente? Segundo Machado, não há nada mais desgastante para um cliente do que bater em uma imobiliária ou construtora pensando que vai encontrar determinada coisa e não encontrar. “Além de desgastante, isso gera uma grande decepção e no mercado 4.0 nós não fazemos isso: nós somos precisos nas informações, no direcionamento, na atração desse lead que entra para a nossa empresa. As empresas ‘escolhem’ seus clientes, isto é, a segmentação é feita de forma tão direcionada que os clientes que não formam sua persona nem chegam perto dela, pois não se sentem representados. Na contramão, as personas das empresas sentem-se acolhidas e procuram por ela”, detalha. 2º Pilar – Disponibilidade “O quão disponível você está para o seu cliente? O quão disponível você está no momento em que ele quer essa disponibilidade?”, provoca o mentor. Machado lembra que, há alguns anos, era comum dizer que “horário comercial” era das 8h às 18h. “Hoje não tem mais horário comercial porque depende muito do seu cliente, o comportamento mudou e você precisa estar disponível no momento em que ele deseja, quando ele mais precisa. E é por isso que você precisa conhecer profundamente a sua persona e o seu cliente ideal”, revela. 3º Pilar – Parceria Em seguida, o escritor questiona o quão parceiro é necessário ser de um cliente. “O quão parceiro você é do seu lead, da sua comunidade, ou tribo, enfim: dessa construção das pessoas conectadas a você? Você quer pessoas para uma venda ou para a vida? Para um aluguel ou para a vida?”, questiona. Nas palavras de Machado, é necessário retroalimentar o ciclo de indicação. Afinal de contas, no mercado 4.0 isso é vital, ou uma base mínima para se trabalhar o atendimento. 4º Pilar – Gerando interesse Guilherme Machado explica que gerar interesse vem em quarto lugar no sentido de estar criando desejo no cliente por meio de, por exemplo, e-mail, newsletter e redes sociais. Não vendendo, mas orientando e direcionando tanto quem já comprou como quem ainda não comprou. “Isso é fundamental para matar as objeções, dúvidas e questionamentos. No mercado 4.0, é preciso estar muito presente e não ‘uma vez ou outra’. O mercado 4.0 entende o ser humano como protagonista de todo o ecossistema e é pra ele e por ele que nós trabalhamos de forma ‘desinteressada’, por assim dizer. O escritor elucida que nunca é a “ação” e sim a “intenção”. “Empresas foram feitas para dar lucro, é claro: o que nós discutimos não é o fim, é o meio. Aqui é que nós falamos muito sobre o ‘entender’ para ‘atender’. Você precisa estar presente nesse novo momento – nesse mercado 4.0”, finaliza. Esses foram os quatro pilares para um atendimento 4.0 Indústria 4.0: Entenda seus conceitos e fundamentos Automação industrial robô soldador computadorizado, exemplo de inovação da indústria 4.0 A Indústria 4.0 também chamada de Quarta Revolução Industrial, engloba um amplo sistema de tecnologias avançadas como inteligência artificial, robótica, internet das coisas e computação em nuvem que estão mudando as formas de produção e os modelos de negócios no Brasil e no mundo. Inteligência artificial, robótica, nuvem e internet das coisas. Termos que há alguns anos não eram nada conhecidos, hoje já fazem parte do cotidiano de todos nós. São tecnologias que fazem parte de um conceito bem familiar no setor industrial: a Indústria 4.0. Batizada também de 4ª Revolução Industrial, esse fenômeno está mudando, em grande escala, a automação e troca de dados, bem como as etapas de produção e os modelos de negócios, por meio do uso de máquinas e computadores. Inovação, eficiência e customização são as palavras-chave para definir o conceito de Indústria 4.0. A Indústria 4.0 tem impacto significativo na produtividade, pois aumenta a eficiência do uso de recursos e no desenvolvimento de produtos em larga escala, além de propiciar a integração do Brasil em cadeias globais de valor. Além disso, implicará em transformações na gestão empresarial, principalmente em dois aspectos. O primeiro está relacionado à estratégia para implementar tecnologias, como a cooperação entre as áreas de tecnologia de informação (TI) e as de produção. O que é a indústria 4.0? O que é a indústria 4.0? A Indústria 4.0 é um conceito que representa a automação industrial e a integração de diferentes tecnologias como inteligência artificial, robótica, internet das coisas e computação em nuvem com o objetivo de promover a digitalização das atividades industriais melhorando os processos e aumentando a produtividade. Indústria 4.0 interação entre trabalhadores e tecnologia A incorporação da Robótica Avançada, dos Sistemas de Conexão Máquina-Máquina, da Internet das Coisas e dos Sensores e Atuadores utilizados nesses equipamentos possibilita que máquinas “conversem” ao longo das operações industriais. Isso pode permitir a geração de informações e a conexão das diversas etapas da cadeia de valor, do desenvolvimento de novos produtos, projetos, produção, até o pós-venda. Sãos exemplos de tecnologias utilizadas na industria 4.0: 1. Inteligência artificial: aplicação de análise avançada e técnicas baseadas em lógica, incluindo aprendizado de máquina, para interpretar eventos, analisar tendências e comportamentos de sistemas, apoiar e automatizar decisões e realizar ações. 2. Computação em nuvem: é a distribuição de serviços de computação – servidores, armazenamento, bancos de dados, redes, software, análises, inteligência – pela Internet, com utilização de memória, capacidade de armazenamento e cálculo de computadores e servidores hospedados em Datacenter, proporcionando recursos flexíveis e economia na escala. A computação em nuvem permite às empresas acessar recursos computacionais abundantes como um serviço e a partir de distintos dispositivos remotos. Desta forma evitam-se investimentos altos em equipamentos e equipe de suporte, permitindo a empresas focarem seus investimentos nas suas atividades principais. 3. Big data: é uma abordagem para atuar em dados com maior variedade e complexidade, que chegam em volumes crescentes e com velocidade cada vez maior, usados para resolver problemas de negócios. Esses conjuntos de dados são tão volumosos que o software tradicional de processamento de dados não consegue gerenciá-los. São utilizadas técnicas estatísticas e de aprendizagem de máquina para extrair informações relevantes aos negócios, inferências e tendências não possíveis de se obter com uma análise humana. 4. Cyber segurança: é um conjunto Infraestruturas de hardware e software voltado para a proteção dos ativos de informação, por meio do tratamento de ameaças que põem em risco a informação que é processada, armazenada e transportada pelos sistemas de informação que estão interligados. 5. Internet das coisas: interconexão entre objetos por meio de infraestrutura habilitadora (eletrônica, software, sensores e/ou atuadores), com capacidade de computação distribuída e organizados em redes, que passam a se comunicar e interagir, podendo ser remotamente monitorados e/ou controlados, resultando em ganhos de eficiência. 6. Robótica avançada: dispositivos que agem em grande parte, ou parcialmente, de forma autônoma, que interagem fisicamente com as pessoas ou seu ambiente e que são capazes de modificar seu comportamento com base em dados de sensores. 7. Manufatura digital: é o uso de um sistema integrado, baseado em computador, que consiste em simulação, visualização 3D, análises e ferramentas de colaboração para criar definições de processos de manufatura e produto simultaneamente. 8. Manufatura aditiva: consiste na fabricação de peças a partir de um desenho digital (feito com um software de modelagem tridimensional), sobrepondo finas camadas de material, uma a uma, por meio de uma Impressora 3D. Podem ser utilizados materiais como plástico, metal, ligas metálicas, cerâmica e areia, entre outros. 9. Integração de sistemas: união de diferentes sistemas de computação e aplicações de software física ou funcionalmente, para atuar como um todo coordenado, possibilita a troca de informações entre os diferentes sistemas. Permite a empresas um olhar abrangente sobre o seu negócio. As informações em tempo real sobre o processo produtivo influenciam a tomada de decisões gerenciais mais rapidamente bem como decisões estratégicas sobre o negócio da empresa conseguem ser mais facilmente implantadas na planta de produção. Somente a instalação de pacotes ERP não se enquadram, mas a sua integração a sistemas de controle da produção industrial sim. 10. Sistemas de simulação: utilização de computadores e conjunto de técnicas para gerar modelos digitais que descrevem ou exibem a interação complexa entre várias variáveis dentro de um sistema, imitando processos do mundo real. 11. Digitalização: consiste no uso de tecnologias digitais para transformar processos de produção, de desenvolvimento de produtos e/ou modelos de negócios, visando a otimização e eficiência nos processos. A transformação digital abrange: projeto e implementação de plano de digitalização, sensoriamento, aquisição e tratamento de dados. Quais os benefícios da industria 4.0? Os benefícios alcançados com a implantação da indústria 4.0 são muitos. O uso das tecnologias digitais na indústria permitiram aumentar em 22%, em média, a capacidade produtiva de micro, pequenas e médias empresas dos segmentos de alimentos e bebidas, metalmecânica, moveleiro, vestuário e calçados. Muitos ainda acreditam que falar de indústria 4.0 é falar de ferramentas complexas, extremamente caras, e que somente grandes empresas com atuação internacional têm acesso ao novo modo de produção. Quais os desafios da Indústria 4.0 no Brasil? O desenvolvimento da Indústria 4.0 no Brasil envolve desafios que vão desde os investimentos em equipamentos que incorporem essas tecnologias, à adaptação de layouts, adaptação de processos e das formas de relacionamento entre empresas ao longo da cadeia produtiva, criação de novas especialidades e desenvolvimento de competências, entre outras. O cruzamento de informações que permite conectar o pedido de compra, a produção e a distribuição de forma autônoma, sem que pessoas precisem tomar decisões a todo o momento, por exemplo, exigirá novas formas de gestão e engenharia em toda a cadeia produtiva. Poucas empresas estarão preparadas para enfrentar todas estas mudanças de um vez. Existem, por outro lado, milhares de empresas que deverão participar do processo de difusão dessas novas tecnologias paulatinamente, de acordo com suas trajetórias, suas capacitações e suas estratégias. Nesse contexto, o foco de uma iniciativa visando ao desenvolvimento da Indústria 4.0 no Brasil deve ser o de empresas que mais cedo entrarão no novo paradigma e estimular as demais a apressarem sua inserção na nova onda, sob risco de não conseguirem sobreviver no novo ambiente competitivo. Além disso, a Indústria 4.0 contribui para uma maior participação do país nas cadeias globais de valor. Pesquisas, realizadas por diversas consultorias, têm estimado os impactos que o avanço da digitalização da economia poderá ter sobre a competitividade do Brasil. A Accenture, por exemplo, estima que a implementação das tecnologias ligadas à Internet das Coisas deverá impactar o PIB brasileiro em aproximadamente US$ 39 bilhões até 2030. O ganho pode alcançar US$ 210 bilhões, caso o país crie condições para acelerar a absorção das tecnologias relacionadas, o que depende de melhorias no ambiente de negócios, na infraestrutura, programas de difusão tecnológica, aperfeiçoamento regulatório etc. McKinsey estima que, até 2025, os processos relacionados à Indústria 4.0 poderão reduzir custos de manutenção de equipamentos entre 10% e 40%, reduzir o consumo de energia entre 10% e 20% e aumentar a eficiência do trabalho entre 10% e 25%. Além desses impactos, haverá toda uma série de possíveis consequências da disseminação e da consolidação da Indústria 4.0, que exigirão uma nova concepção de política industrial para o Brasil. Entre elas, merecem destaque: 1. a redução das vantagens comparativas espúrias, que tenderão a ser solapadas pelos ganhos de produtividade decorrentes da adoção das novas tecnologias, com a possibilidade de redefinir fatores determinantes de localização de investimentos produtivos; 2. a ampliação da cooperação entre agentes econômicos, cujas operações serão cada vez mais integradas; 3. o reforço da competitividade que se estabelece entre sistemas produtivos, que incluem empresas, fornecedores, clientes e ambiente; 4. o estabelecimento de novos modelos de negócios e de inserção nos mercados, com a possível redefinição de setores de atividade econômica; 5. a ampliação da escala dos negócios; 6. o surgimento de novas atividades e novas profissões, que demandarão adaptações no padrão de formação de recursos humanos. Como fica o mercado de trabalho para a Indústria 4.0? Com tantas mudanças, o profissional inserido na Indústria 4.0 precisa estar adaptado a essa nova realidade. É fundamental qualificar os profissionais das empresas em técnicas como programação, robótica colaborativa e análise de dados, assim como desenvolver competências socioemocionais com métodos para estimular a criatividade, o empreendedorismo, a liderança e a comunicação. Levantamento realizado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) apontou as profissões, de nível médio e superior, que devem ganhar relevância, se transformar ou surgir nos próximos anos. Essas áreas estão entre as que mais devem ter seus processos transformados e que apostam na dominância das tecnologias digitais para a competitividade dos seus negócios na próxima década. A previsão é que surjam 30 novas ocupações em oito áreas, com perfis distribuídos nos segmentos automotivo; alimentos e bebidas; máquinas e ferramentas; petróleo e gás; têxtil e vestuário; química e petroquímica; tecnologias da informação e comunicação, e construção civil. Veja algumas profissões voltadas para indústria 4.0: Setor Automotivo 1 - Mecânico de veículos híbridos 2 - Mecânico especialista em telemetria 3 - Programador de unidades de controles eletrônicos 4 - Técnico em informática veicular Tecnologias da Informação e Comunicação 1 - Analista de IoT (internet das coisas) 2 - Engenheiro de cibersegurança 3 - Analista de segurança e defesa digital 4 - Especialista em big data Setor de Alimentos e Bebidas 1 - Técnico em impressão de alimentos 2 - Especialista em aplicações de TIC para rastreabilidade de alimentos 3 - Especialista em aplicações de embalagens para alimentos Construção Civil 1 - Integrador de sistema de automação predial 2 - Técnico de constução seca 3 - Técnico em automação predial 4 - Gestor de logística de canteiro de obras Têxtil e Vestuário 1 - Técnico de projetos de produtos de moda 2 - Engenheiro em fibras têxteris 3 - Designer de tecidos avançados Qual a propostas para a Indústria 4.0 no Brasil ? Em alguns países, a Indústria 4.0 já começou a se tornar realidade, inclusive com o apoio dos governos das principais potências econômicas, que a tem colocado no centro de suas estratégias de política industrial. Isso cria um duplo desafio para o Brasil, pois, além de buscar a incorporação e o desenvolvimento dessas tecnológicas, é preciso fazê-lo com relativa agilidade a fim de evitar que o gap de competitividade entre o Brasil e alguns de seus principais competidores aumente. Além disso, como vem ocorrendo em outros países, a difusão das tecnologias da Indústria 4.0 no Brasil não atingirá todos os setores da mesma forma e ao mesmo tempo. O nível de heterogeneidade da nossa indústria exigirá que as políticas sejam adaptadas para diferentes conjuntos de setores e de empresas, que assumirão velocidades e condições diferenciadas. Nesse contexto, a CNI está elaborando, no âmbito do Conselho Temático Permanente de Política Industrial e Desenvolvimento Tecnológico (COPIN), uma agenda de propostas sobre o tema. A agenda aborda sete dimensões prioritárias para o desenvolvimento da Indústria 4.0 no Brasil. São elas: Aplicações nas cadeias produtivas e desenvolvimento de fornecedores: 1. Identificar setores e tipos de empresas com maior potencial para adoção de tecnologias ligadas à Indústria 4.0; 2. Identificar aqueles setores/tipos de empresas cuja pressão competitiva para a adoção destas tecnologias será mais forte no curto e no médio; 3. Identificar setores/tipos de empresas onde possam ser gerados maiores efeitos demonstração para outras empresas e maior impacto na competitividade ao longo da cadeia; 4. Criar programas para desenvolvimento de fornecedores de bens e serviços ligados às tecnologias digitais para as cadeias/setores selecionados; 5. Elaborar planejamentos estratégicos para o desenvolvimento das cadeias/setores selecionados. Mecanismos para induzir a adoção das novas tecnologias 1. Criação de sistemas de demonstração das tecnologias associadas à indústria 4.0, aplicados a setores priorizados; 2. Aperfeiçoar a tributação destinada aos setores selecionados, para que não seja um entrave ao investimento; 3. Criar mecanismos de financiamento em condições diferenciadas para o desenvolvimento e adoção dessas tecnologias. Desenvolvimento tecnológico 4. Desenvolver programas/serviços de prospecção tecnológica; 5. Identificação de segmentos/nichos com maior espaço para o desenvolvimento tecnológico nacional; 6. Criar programas de desenvolvimento de tecnologias específicas para as necessidades brasileiras (mission oriented), como plataformas tecnológicas demonstrativas ou testbeds; 7. Direcionar o esforço de ICT e empresas para o desenvolvimento de determinadas tecnologias, adotando o modelo de plataformas tecnológicas, entre outras possibilidades; 8. Criar programas que facilitem o intercâmbio tecnológico e comercial, principalmente com países líderes nessas tecnologias. Ampliação e melhoria da infraestrutura de banda larga 9. Fortalecer programas de estímulo ao investimento em banda larga e rede móvel; 10. Revisar o modelo de telecomunicações a fim de que os recursos públicos possam ser utilizados para viabilizar investimentos de infraestrutura de telecomunicação, independente do regime de prestação do serviço. Aspectos regulatórios 11. Revisar o modelo de telecomunicações a fim dos recursos públicos possam ser utilizados para viabilizar investimentos de infraestrutura de telecomunicação, independente do regime de prestação do serviço; 12. Oferecer proteção intelectual adequada; 13. Garantir que a legislação sobre tratamento de dados pessoais não impeça o fluxo de dados internacional, tampouco a coleta e o tratamento de dados em sistemas máquina-máquina; 14. Adotar padrões de cibersegurança a fim minimizar o número de ciberataques, bem como legislação adequada prevenir e responder aos incidentes; 15. Adotar uma abordagem internacional relacionada à regulamentação técnica para minimizar eventuais efeitos negativos relacionados à falta de interoperabilidade. Formação de recursos humanos 16. Criação de novos cursos técnicos para atender necessidades específicas; 17. Reformulação de cursos nas áreas de engenharia, administração e entre outros, para adequar as novas necessidades dessas tecnologias; 18. Criação de cursos de gestão da produção multidisciplinar com ênfase em Indústria 4.0; 19. Incentivar programas de competências tecnológicas nas empresas. Articulação institucional 20. Participação e construção de grupos de trabalho reunindo os diversos órgãos do governo envolvidos com o tema; 21. Elaborar um plano conjunto, entre ministérios e instituições, para o desenvolvimento da Indústria 4.0 no Brasil e determinação de um órgão gestor centralizado, como forma de explorar sinergias e integrar instrumentos de política sob o controle de diferentes órgãos; 22. Promoção de feiras, seminários e congressos sobre o tema. Vendas na Indústria 4.0: como acelerar negócios? VENDAS | INDÚSTRIA 4.0 O mercado mudou e com a Transformação Digital vemos essa mudança acontecer rapidamente em todos os setores e o mesmo acontece com as vendas na Indústria 4.0. As tecnologias estão mais integradas do que nunca e a forma com que seus potenciais clientes as utilizam impactará diretamente no resultado das vendas na indústria. Nesse contexto, os negócios B2B exigem soluções mais complexas para suas principais necessidades em todos os processos. Da fabricação à entrega, os desafios para alavancar vendas na indústria exigem um perfil alinhado com esse cenário atual. Um perfil que conheça a fundo o negócio de seu potencial cliente e consiga identificar as oportunidades de vendas em uma Indústria 4.0. Vendas na Indústria 4.0 no segmento B2B Como você deve saber, o mercado B2B apresenta características que o diferencia da venda direta ao consumidor (B2C). Embora as vendas na Indústria 4.0 tenham aproximado alguns desses aspectos, há atributos essenciais que direcionam a abordagem tanto do marketing quanto das vendas. Desse modo, pode-se dizer que vender no B2B é, entre outras coisas: ter uma abordagem analítica – conhecer a fundo o seu prospect, relacionar suas “dores”, saber aonde ele quer chegar e apresentar resultados baseados em análise de dados e ROI. gerar valor com um ticket médio mais alto – apresentar valor dentro do negócio; por se tratar de um ramo ou produto bem específico, agregar o valor que ele contém fará você ter uma competitividade muito maior; tem um ciclo de venda maior – em geral o ciclo de vendas é maior por se tratar de produtos ou serviços mais específico, que resulta soluções diferenciadas, e inovação na produção; e geralmente depende de vários decisores para concluir a negociação; ter uma interação mais direta do vendedor – pessoas fazem negócios com pessoas, e isso inclui também as vendas B2B; colocar sempre uma pessoa analítica, atenta e diretamente envolvida na negociação, trabalhando também como um consultor, também agregará valor no processo de vendas. Sendo assim, para alavancar seu negócio considerando esse cenário de vendas na indústria, é preciso entender como a transformação digital atua. Ferramentas de CRM (Customer Relationship Management, ou Gestão de Relacionamento com o Cliente), por exemplo, permitem que sua empresa possa segmentar sua prospecção e gerar um relacionamento monitorado e mais fluido. Dessa forma, é possível que empresas acelerem as vendas na indústria criando um funil de prospects (leads, como denominado nas estratégias de Inbound Marketing) e qualificando-os a partir de uma análise dos pontos de interação. Esse processo comercial retorna, então, um diagnóstico que permite que as vendas possam ser concluídas de forma mais ágil – inclusive gerando maior inteligência de mercado para otimizar decisões nas próximas prospecções. Soluções para uma boa equipe de vendas na Indústria 4.0 A chamada quarta revolução industrial fez com que novas ferramentas fossem integradas ao repertório das empresas, melhorando e agilizando seus processos. Tecnologias de inteligência artificial (AI), Internet das Coisas (IoT) e armazenamento de dados remoto (cloud computing) não agilizam somente as vendas na indústria. As equipes também se beneficiam desse avanço em suas rotinas e da interoperabilidade característica dessa revolução – representada pela interação entre máquinas, sistemas e pessoas. Claro que, para isso, é preciso preparo. Ter um treinamento consistente ligado às ferramentas de CRM utilizadas é fundamental para uma boa implementação. Dessa forma, gerenciar o tempo de geração de leads e fazer com que as ferramentas de automação trabalhem a favor da empresa torna-se algo mais facilitado.